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Brasília

Homem é preso no Aeroporto em posse de nove iPhones comprados com cartões clonados

Arquivo Geral

25/04/2018 17h03

Divulgação/PCDF

Raphaella Sconetto
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Adriano Reis Có de Sá, 36 anos, foi preso em flagrante com nove iPhones adquiridos pelo uso cartões clonados enquanto saía do setor de cargas do Aeroporto de Brasília, na tarde de terça-feira (24). Nesta quarta-feira (25), em audiência de custódia, a Justiça converteu sua detenção em flagrante para prisão preventiva.

De acordo com o delegado da Coordenação de Repressão Aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), Wilson Peres, os celulares vieram de Guarulhos (SP). “Recebemos notícias de que ele teria feito compras com cartões clonados. E que ele iria buscar essa mercadoria no setor de cargas do Aeroporto. Fizemos monitoramento e, assim que ele retirou os celulares, nós fizemos a abordagem”, detalha.

O estelionatário estava com oito aparelhos do modelo iPhone X e um iPhone 7 no instante da captura. Outros três celulares ficaram retidos na Receita Federal do Aeroporto. “É uma média de R$ 6 mil por celular. Então, ele tinha cerca de R$ 70 mil só em aparelhos”, estima o delegado.

Divulgação/PCDF

Peres indica que as investigações identificaram três vítimas, duas de Minas Gerais e outra ainda não contatada. Uma delas é um médico legista da Polícia Civil de Belo Horizonte. “Só neste cartão ele fez uma compra com valor superior a R$50 mil. Os donos já sabiam que o cartão estava clonado e noticiaram às operadoras”, aponta. No momento da prisão, o estelionatário não estava com nenhum cartão e, por isso, a investigação acredita que as compras foram feitas pela internet.

Morador de Samambaia, Adriano é conhecido da Polícia Civil do DF. Ele acumula cinco passagens: posse de drogas, em 2005 e 2016; tráfico de drogas, em 2008; e falsidade ideológica e organização criminosa, em 2015 (em uma operação da Polícia Civil contra a falsificação de carteira de habilitação). “Estelionato é a primeira vez”, indica o chefe da Corf.

Na descrição dele, o criminoso não tentou fugir e se mostrou calmo durante toda a abordagem. Na delegacia, a situação se repetiu. “Foi tranquilo. Ficou calado e não prestou qualquer esclarecimento, nem assinar os documentos assinou”, diz Wilson Peres. Ele confessa ainda não saber qual seria o destino dos iPhones. “Agora, as investigações continuam para identificar mais vítimas e outros crimes que ele possa ter cometido”, finaliza.

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