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Brasília

Golpistas usam nomes de membros do MP para conseguir dados de vítimas na internet

Os golpes estão sendo aplicados pelo WhatsApp ou por e-mail. Conselho Nacional do MP investiga ocorrências

Marcus Eduardo Pereira

13/05/2021 21h32

Atualizada 14/05/2021 0h18

Foto Marcelo Casall Jr / Agência Brasil

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), por meio da Comissão de Preservação da Autonomia do Ministério Público (CPAMP), instaurou um procedimento para investigar crimes de estelionato ou falsidade ideológica. A prática de golpes com a utilização de nomes de promotores e procuradores do Ministério Público tem chamado a atenção das autoridades.

De acordo com Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), e-mails com a logomarca e o nome do Ministério Público Federal estão sendo encaminhados a cidadãos intimando-os para comparecimento em audiências. A mensagem contém um link que, quando clicado, permite ao golpista obter informações do computador da vítima.

De acordo com informações prestadas ao CNMP por ramos e unidades do Ministério Público, integrantes de uma quadrilha utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp identificam-se como promotores de Justiça e solicitam vantagens, como depósitos bancários e apoio de motorista e veículo durante deslocamento àquelas localidades. Ocorrências dessa natureza estão sendo investigadas em Minas Gerais.

O Ministério Público não faz intimações por e-mail. Se algum representante ministerial entrar em contato diretamente com algum cidadão, servidores ou autoridades é recomendável a conferência dos dados pessoais e dos números de telefones utilizados junto às respectivas promotorias de justiça, mediante a consulta direta no site do Ministério Público da União ou do respectivo ramo citado.

Denúncia

Para denunciar ao CNMP a prática de algum golpe como os relatados acima, basta enviar um e-mail ao endereço [email protected].

Suspeitas de golpes aplicados em nome do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios podem ser comunicadas diretamente à Ouvidoria do MPDFT pelo Formulário eletrônico ou pelo telefone 0800 644 9500 (ligação gratuita).

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