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Brasília

Gestão compartilhada chega a mais seis escolas no DF

O modelo de ensino alcançará mais 6.643 estudantes em colégios da Asa Norte, Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Paranoá e Planaltina

Aline Rocha

10/07/2019 18h57

Atualizada 12/07/2019 7h28

Aline Rocha
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O Governo do Distrito Federal ampliará para mais seis escolas o modelo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria de Educação. O modelo de ensino alcançará mais 6.643 estudantes em colégios da Asa Norte, Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Paranoá e Planaltina. A definição ficará, entretanto, nas mãos da comunidade escolar, que deve votar para a implementação efetiva.

“Os primeiros resultados que recebemos das quatro escolas que já funcionam em regime compartilhado com a Segurança são muito bons e mostram que devemos investir mais no projeto. Como aconteceu antes, a comunidade é quem vai decidir se as escolas terão a administração compartilhada. Nada será imposto, mas acredito que este é mais um passo na nossa busca pela excelência na educação”, explica o governador Ibaneis Rocha.

Foram escolhidas as seguintes unidades para a mudança: Centro Educacional (CED) Gisno, na Asa Norte; Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga; CED 407 de Samambaia; CEF 1 do Núcleo Bandeirante; CED 5 do Paranoá; e CED Condomínio Estância III de Planaltina. Diretores, professores, estudantes e pais ou responsáveis de alunos devem se reunir para decidir democraticamente se o projeto deve ser implementado nas escolas.

Desde 11 de fevereiro, início do ano letivo, a gestão ocorre no Centro Educacional (CED) 1 da Estrutural; no CED 308 do Recanto das Emas; no CED 7 de Ceilândia; e no CED 3 de Sobradinho. Juntas, elas atendem mais de 7 mil estudantes. Em todas, o projeto foi bem recebido e a aprovação, certa.

Educação de qualidade

O projeto é destinado a estudantes do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. As pastas realizam ações conjuntas para proporcionar uma educação de qualidade para os estudantes da rede pública de ensino da capital, além de construir estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar. O objetivo é promover uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania.

Na prática, a Secretaria de Educação é responsável pela parte pedagógica, enquanto a Segurança auxilia em atividades extraclasses, voltadas à disciplina e educação cívica – sempre com a presença de 20 a 25 policiais militares. O custo estimado para a implementação é de R$ 200 mil por escola, ao ano.

 

Com informações de Agência Brasília

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