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Brasília

GDF diz que não decretará lockdown

No momento, o Distrito Federal passa por um aumento descontrolado de casos da doença, sendo influenciado pelas recentes festas de fim de ano

Redação Jornal de Brasília

12/01/2022 15h35

Foto: Agência Brasil/Divulgação

Geovanna Bispo e Vítor Mendonça
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Em meio ao aumento de casos, a Secretaria de Saúde do DF informou, nesta quarta-feira (12), que o governo não tem planos de decretar novamente lockdown. A informações foi confirmada pelo representantes da pasta junto ao governador em exercício, Paco Britto (Avante), em coletiva de imprensa.

Essa informação já havia sido confirmada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na noite de ontem ao Jornal de Brasília. Segundo ele, “por enquanto não” existem conversas nesse sentido.

Ainda assim, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, antecipou que shows e eventos com cobrança de ingressos serão suspensos. A medida será publicado em Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) ainda nesta quarta-feira (12) e tem valor imediato. A suspensão é uma tentativa de frear o número de casos e diminuir a Taxa de Transmissão, que atualmente está em 2,06

No momento, o Distrito Federal passa por um aumento descontrolado de casos da doença, sendo influenciado pelas recentes festas de fim de ano e o avanço da variante ômicron, considerada mais transmissível.

No último levantamento divulgado, por exemplo, foram registrados 4.220 novos casos em 24h. Ainda assim, esse aumento não se reflete no número de mortes, que está estável e tem tido uma média de dois óbitos por dia, ou no número de internações.

Internações

Outro ponto abordado por Paco, foi o perfil dos internados por complicações da covid-19. Atualmente, cerca de 90% são de não vacinados ou com a vacinação incompleta. As informações foram passadas pelo governador em exercício, Paco Britto, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (12).

Cerca de 2.313.799 (89,74%) brasilienses tomaram a primeira dose e 2.196.322 (85,18%) tomaram a segunda dose. Com o ciclo vacinal completo, apenas 244.922 (21,13%) tomaram as doses de reforço ou adicionais.

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