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Brasília

GDF alerta sobre os perigos do tabagismo

Na questão ambiental, o tabaco pode empobrecer a terra do cultivo e causar danos aos trabalhadores das plantações

Redação Jornal de Brasília

07/04/2022 20h01

Por Elisa Costa
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Para marcar o Dia Mundial da Saúde, celebrado todo dia 7 de abril, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) tem alertado a população sobre os perigos do tabagismo, que é uma doença crônica prejudicial também ao meio ambiente. A condição está relacionada com o desenvolvimento de cerca de 50 outras enfermidades.

O tabagismo pode causar câncer, doenças do aparelho respiratório, infarto cardíaco, angina, hipertensão, acidente vascular cerebral, entre outros problemas de saúde, como impotência sexual, osteoporose, catarata, menopausa precoce e complicações na gravidez. Na questão ambiental, o tabaco pode empobrecer a terra do cultivo e causar danos aos trabalhadores das plantações, além de contaminar terras e mares pelas substâncias da guimbas e baterias de dispositivos eletrônicos para fumar.

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, 12% da população do Distrito Federal era fumante, correspondente a 288.802 pessoas. Devido a pandemia, os números de 2020 e 2021 ainda não foram analisados.

“A pandemia interferiu em todos os sentidos da nossa vida. É extremamente importante abandonar o uso do tabaco. […] Quanto mais cedo a pessoa parar de fumar, menor o risco de adoecimento e morte precoce”, alertou Nancilene Melo, pneumologista e Referência Técnica Distrital (RTD)de Tabagismo.

A pandemia no DF

De acordo com os dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), nenhuma pessoa morreu em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Contudo, nessa quinta-feira (07), foram registrados 124 novos casos confirmados da doença na capital federal, e com isso, são 23 casos a menos que o levantamento divulgado no dia anterior.

O documento também notificou cinco (5) óbitos, sendo que dois ocorreram nos dias 22 e 29 de junho de 2021 e os outros nos dias 18 e 22 de fevereiro de 2022 e no dia 5 de abril de 2022. Uma das vítimas era do sexo feminino e as outras quatro eram do sexo masculino, que variavam entre 50 a 79 anos de idade. As vítimas residiam em Ceilândia, Riacho Fundo, Sudoeste e Taguatinga, sendo que todos possuíam comorbidades: nefropatia, obesidade, imunossupressão, distúrbios metabólicos e cardiopatia.

A taxa de transmissão do vírus continua abaixo de 1, o que indica uma desaceleração da pandemia, porém, nessa quinta, a taxa R(t) fechou em 0,74, e subiu 0,02 pontos desde o início dessa semana. Há sete dias atrás, a taxa estava em 0,65, e subiu 0,09 pontos desde então. Desde o início da pandemia na capital federal, 11.606 pessoas vieram a óbito, sendo que 1.007 eram residentes de outros estados e 866 eram residentes do Goiás. Com relação aos total de casos, já foram contabilizados 693.226 infecções por covid-19 no DF: 89,1% de moradores de Brasília e 6,5% de moradores de outras unidades federativas. A mediana de idade do total de casos confirmados é de 39 anos e a de óbitos é na faixa etária de 67 anos.

Atualmente, a letalidade no DF está em 1,7 e a mortalidade em 347,2, sendo que a maior ocorrência de casos confirmados foram contabilizados no Lago Sul, Plano Piloto, Guará e Samambaia. O boletim ainda mostra que 44,1% dos casos foram identificados entre profissionais da saúde (15.506) e 15,1% em profissionais da segurança pública (5.312). Os números apontam, ainda, que mais de 30 mil casos da doença seguem em investigação.

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