Operação do Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo, realizada nesta quarta-feira (01), teve como alvos três áreas da região administrativa do Lago Norte. O objetivo foi remover construções recentes, erguidas em área pública sem autorização. Um galpão, quatro bases e uma edificação foram desconstituídos. A coordenação foi da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e da Agência de Fiscalização (Agefis).
As atividades começaram por volta das 09h40 no Núcleo Rural Córrego do Bálsamo, localizado na DF 015 Km 5, em frente a região administrativa do Paranoá. Lá foram quatro bases e uma edificação de 20 m² em fase de construção. Quatro mil tijolos que estavam no local acabaram apreendidos e seguiram ao depósito da Agência de Fiscalização (Agefis).
Em outro ponto, no Núcleo Rural Jerivá Entrada B, próximo ao Km 6 da DF 005, um galpão de 100 m² foi ao chão, com quatro metros de altura. A edificação estava em processo de construção com paredes em alvenaria e telhado metálico. Segundo o responsável pela obra, que estava no local, seria construído um salão de festas. A área total do lote corresponde a sete mil metros quadrados. A ação foi possível devido a levantamentos realizados desde a semana passada, que detectaram a irregularidade.
Esta foi a segunda vez em dois meses que o Comitê atua neste ponto. Já havia sido retirado um muro de arrimo de 20 metros lineares. Em conversa com os agentes, o invasor disse que não acreditava no retorno da fiscalização.
No terceiro local visitado pela equipe, Condomínio Prive, localizado no Km 3 da DF 005, uma base também foi removida. A região administrativa do Lago Norte está da mira da fiscalização pela grande especulação imobiliária.
Participaram da operação um total de 65 servidores de tais órgãos: Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), Agência de Fiscalização (Agefis), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Companhia Energética de Brasília (CEB) e Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).