O Exército confirmou, neste sábado (6), a identidade do militar preso por assassinar a cabo Maria de Lourdes Freire Matos e provocar o incêndio no quartel do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, no Setor Militar Urbano, em Brasília.
O suspeito é o soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, que também integrava a unidade. Ele não possuía antecedentes criminais e permanece detido no Batalhão de Polícia do Exército.
De acordo com o delegado Paulo Noritika, da 2ª Delegacia de Polícia, Kelvin foi preso em flagrante e o caso é investigado como feminicídio. O soldado relatou à polícia que mantinha um relacionamento com Maria de Lourdes e que o crime ocorreu após uma discussão entre os dois.
Segundo a investigação, Kelvin teria esfaqueado o pescoço da vítima e, em seguida, ateado fogo no local utilizando álcool e um isqueiro. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 16h desta sexta-feira (5). Os militares informaram que havia grande quantidade de material inflamável no ambiente, o que contribuiu para o avanço das chamas.
Após o combate ao incêndio e durante o resfriamento dos materiais queimados, os bombeiros localizaram o corpo da cabo carbonizado.
O Exército afirmou que o soldado responderá a processo criminal e será excluído das fileiras da instituição.
O Comando Militar do Planalto informou que presta apoio à família de Maria de Lourdes.