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Brasília

Excesso de velocidade faz com que a maioria dos provisórios percam a carteira

Arquivo Geral

11/08/2011 7h00

 

Camila Costa

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Para 11% dos motoristas provisórios do Distrito Federal (DF) é impossível passar um ano sem cometer infrações no trânsito. A estimativa é do Departamento de Trânsito do DF (Detran) que  aponta que aproximadamente 7,5 mil condutores permissionários foram suspensos em 2011 e não conseguiram retirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) definitiva. O excesso de velocidade é a principal causa das suspensões (cerca de 50%).

 

 

Ao todo, mais de um milhão de motoristas trafegam pelas ruas de Brasília. Em caráter provisório, são mais de 68 mil. Marcelo Granja, gerente de Educação no Trânsito do Detran, explica que o órgão tem cobrado mais postura dos motoristas durante o processo para retirar a CNH. No entanto, segundo Granja, muitas pessoas acumulam percepções e referências externas, que não ajudam na hora de dirigir. “Independentemente da idade, tudo que foi observado ao longo da vida reflete neste motorista. As negativas têm que ser diminuídas”, observa.

 

 

A expectativa com a nova fase, a sensação de independência e a juventude podem atrapalhar. “Dentro do processo educativo, o que vai determinar se o condutor está preparado é a experiência e a demonstração da capacidade de se adaptar a realidade de regras de trânsito. É importante dirigir bem neste primeiro ano para criar o hábito para os próximos anos”.

 

 

Segundo ele, o ideal é que existisse um prazo maior, de pelo menos mais um ano, para este período de experiência, e os que não conseguissem se adaptar fossem trabalhados pontualmente. “A postura correta, de respeitar a sinalização e  não exceder na velocidade, ficaria mais enraizada. O que observamos é que alguns conseguem absorver, outros não”. As dicas para tentar andar na “linha” são simples: respeitar a sinalização, conhecer o veículo, manter distância de segurança dos carros na via e tomar cuidado com o álcool.

 

 

Leia mais na edição desta quinta-feira (11) no Jornal de Brasília.

 

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