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Brasília

Ex-servidor do Banco do Brasil é investigado de receber propina para beneficiar empresas

Acredita-se que o ex-servidor tenha recebido quantias milionárias em troca de contratos e credenciamentos de empresas

João Victor Rodrigues

26/06/2024 10h32

Foto: PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DRCor/Decor), deflagrou na manhã desta quarta-feira (26/6) a Operação Coban.

A operação visa investigar a conduta de um ex-servidor do Banco do Brasil (BB) que supostamente teria recebido vantagens financeiras indevidas para favorecer empresas.

As investigações indicam que o ex-servidor, utilizando sua posição gerencial, cometeu várias irregularidades, levando à sua demissão após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

A apuração começou após uma comunicação do Banco do Brasil, que suspeitou de crimes como falsificação de documentos, uso de documentos falsos e violação de sigilo funcional.

No decorrer das investigações, surgiram indícios de crimes mais graves. Acredita-se que o ex-servidor tenha recebido quantias milionárias em troca de contratos e credenciamentos de empresas para intermediar operações de Cédula de Crédito Rural (CPR) e favorecer correspondentes bancários.

Segundo a PCDF, os recursos eram recebidos por meio de uma empresa de fachada, registrada em nome do ex-servidor, que aparentemente não exercia nenhuma atividade real.

Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Distrito Federal, em Unaí (MG) e em Alto Araguaia (MT), nas sedes das empresas envolvidas, bem como nas residências dos sócios e do ex-servidor investigado.

“As buscas visam consolidar e fortalecer os elementos probatórios já coletados, arrecadando mais evidências para reforçar os indícios presentes no Inquérito Policial. Além disso, a investigação busca identificar possíveis envolvidos adicionais e outras práticas semelhantes realizadas pelo servidor,” informou a corporação.

O ex-servidor está sendo investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, uso de documentos falsos e violação de sigilo funcional. Se condenado, ele pode enfrentar penas que ultrapassam 30 anos de prisão.

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