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Brasília

Estudantes da UnB avaliam mudanças de embarque na Rodoviária do Plano

A partir desta quarta-feira (22), os usuários da linha 0.110 (Rodoviária do Plano/UnB) realizam o embarque em outra plataforma. Dinheiro não está mais sendo aceito como forma de pagamento da tarifa

Redação Jornal de Brasília

22/06/2022 19h14

Foto: Gabriel de Sousa

Por Gabriel de Sousa
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Os usuários da linha 0.110, que faz o trajeto entre a Rodoviária do Plano Piloto e o campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), tiveram que se adaptar a uma nova forma de embarque. A partir desta quarta-feira (22), a linha não mais opera na plataforma A, e sim na plataforma B do terminal.

Outra mudança sentida pelos brasilienses foi a impossibilidade de pagar a passagem no dinheiro. A linha da UnB, agora, funciona da mesma forma do BRT, e apenas aceita cartões pré-pago para a ativação das catracas. Para entrar no 0.110, o morador pode usar o seu passe livre estudantil, vale-transporte ou o seu cartão-mobilidade.

A decisão de modificar o acesso dos usuários ao 0.110 partiu da Secretaria de Transporte e Mobilidade (SEMOB/DF), que pretende reduzir as longas filas de espera, que já eram características da linha que vai até a UnB. “Os universitários vão passar o cartão nas catracas instaladas na plataforma e poderão embarcar direto pela porta do meio e porta traseira do ônibus, agilizando assim as saídas dos veículos na rodoviária. Com isso, daremos um atendimento com maior rapidez nas viagens”, disse o secretário da pasta, Valter Casemiro.

Chegar à aula ficou mais rápido

No início da manhã desta quarta-feira (22), horário diário em que, normalmente, as grandes filas se formavam para o embarque no 0.110, a plataforma “A” da Rodoviária estava com uma concentração de pessoas menor que a habitual. No novo ponto de embarque, no espaço destinado ao BRT, também não houve aglomerações, já que o sistema de catracas havia tornado o acesso aos ônibus mais rápido.

Foi essa a percepção da estudante Júlia Barcelos, de 19 anos, estudante do terceiro semestre de ciências contábeis. A universitária conta que nas últimas duas semanas havia chegado atrasada na sua aula das oito da manhã, porém, com a mudança da forma de embarque, chegou, pela primeira vez, antes do horário.

“Eu ainda não consegui me adaptar com os horários da minha casa até a UnB, e eu sempre chegava atrasada, principalmente porque a fila sempre tava depois da Viçosa [pastelaria no fim da plataforma A]. Agora, com esse novo jeito de subir, eu não fiquei tanto tempo esperando, consegui chegar antes da aula”, relata Barcelos.

Outra estudante que não enfrentou filas foi Isabela Calixto, de 24 anos, que relata para a equipe do Jornal de Brasília que foi avisada sobre as mudanças da forma de embarque para a UnB. A jovem também observou que, talvez, nem todos os estudantes estavam preparados para as novas alterações.

A jovem analisa que as dúvidas serão frequentes em um primeiro momento, mas, em breve, a mudança da forma de embarque trará benefícios para a comunidade acadêmica da UnB: “Eu acho que no primeiro momento vai ser sempre caótico, mas eu acho que ter uma plataforma exclusiva para o 110, no final, pode ser bom”.

O graduando em química Eduardo Sotero, de 20 anos, conta que normalmente levava uma média de cinco a dez minutos para embarcar no 110. Agora, o estudante diz que ele e os seus colegas embarcam instantaneamente. “Deixa o espaço livre mais rápido para o embarque e desembarque do outro ônibus”, comenta.

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