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Brasília

Estratégias de combate ao Aedes são firmadas na Região de Saúde Sudoeste

Com a presença do subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, o debate girou em torno de ações preventivas e de assistência

Marcus Eduardo Pereira

20/11/2019 23h24

Gestores da saúde, administradores regionais e conselheiros das áreas que compõem a Região de Saúde Sudoeste se reuniram na tarde desta quarta-feira (20) para traçar estratégias baseadas no Plano de Enfrentamento das Arboviroses do Distrito Federal. Com a presença do subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, o debate girou em torno de ações preventivas e de assistência, e sobre como a comunicação com agilidade é fundamental para a tomada de decisões.

“Quando a gente tem informação, tem o poder de decidir, de influenciar. E será a partir das informações repassadas que acionaremos as UBV [Ultra Baixo Volume], quando necessário, e as ações educativas. Toda decisão parte da informação. Precisamos compartilhar informações”, enfatizou o subsecretário.

Outro fator abordado foi a criação da Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Prevenção e Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que envolve diferentes órgãos para atuar contra as arboviroses no território do DF e do Entorno. Esse colegiado é o responsável pelo Plano de Enfrentamento, em que as estratégias são montadas de acordo com as características identificadas em cada região.

De janeiro a outubro a Região de Saúde Sudoeste notificou 7.923 casos e confirmou oito óbitos causados pela dengue. A região é composta por Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires e Águas Claras.

Usada como exemplo, a Região de Saúde Sudoeste notificou 7.923 casos e confirmou oito óbitos causados pela dengue entre janeiro e outubro deste ano. A região é composta por Taguatinga, Samambaia, Recanto das Emas, Vicente Pires e Águas Claras.

Sorotipos

E uma das características identificadas é de que, na maior parte dos casos, há predominância do sorotipo DENV-1, enquanto que na região de Planaltina foram registrados mais casos de DENV-2. Esta informação é usada na definição das estratégias de prevenção e combate ao mosquito. Atualmente, quatro sorotipos da dengue são conhecidos: DENV 1, 2, 3 e 4.

“Todas as ações funcionam como um conjunto. Desde as ações das administrações, de prevenção ao mosquito, até a participação do conselho nas ações e a assistência à saúde. E quando o paciente chegar às unidades de saúde, unidades de pronto atendimento ou hospitais, é preciso ter consciência de que a clínica é soberana”, explicou o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi.

Ele assegurou ainda: “Diante dos sintomas, não é necessário fazer o teste rápido ou outro tipo de confirmação para iniciar o tratamento. O paciente precisa ser atendido. Com isso, evitamos a peregrinação do doente, evitando agravamentos e mortes”.

Os participantes da reunião ainda tiraram dúvidas sobre questões de vigilância e assistência, convergindo para a utilização de ferramentas mais ágeis no sentido de favorecer a comunicação entre as áreas envolvidas.

Com informações da Agência Brasília

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