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Em Ceilândia, avenida MN-3 será reformada

A ideia é dividir cada trecho de área livre nas extremidades da Avenida em seis lotes para equipamentos públicos e 51 lotes para uso misto, que permitam comércio, prestação de serviços, instituições, indústria e residências

Redação Jornal de Brasília

08/10/2021 11h00

Foto: divulgação / Seduh

A espera acabou. Após 21 anos, as laterais da Avenida MN-3 – Trecho 1 de Ceilândia terão novos lotes para habitação, comércio, esporte e lazer, além de equipamentos públicos comunitários e urbanos ao longo da via, que passa pela QNN 25, QNN 09, QNM 10, QNM 26, QNO 09, QNO 01 e QNO 02.

As melhorias são propostas no projeto de parcelamento do solo e revitalização aprovado pelo Decreto nº 42.582, assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal na quinta-feira (7). O projeto atende ao previsto do Plano Diretor de Ceilândia (Lei Complementar nº 314, de 1º de setembro de 2000).

Com a consolidação da malha urbana de Ceilândia, houve um aumento da demanda por esses espaços na região. O projeto elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) busca criar essas áreas ao longo da Avenida MN-3, que servirá de apoio e dinamização econômica da cidade.

A ideia é dividir cada trecho de área livre nas extremidades da Avenida em seis lotes para equipamentos públicos e 51 lotes para uso misto, que permitam comércio, prestação de serviços, instituições, indústria e residências. Por exemplo, a pessoa pode ter um comércio no térreo e a residência no andar superior.

“A aprovação do parcelamento, além de representar a concretização de um anseio da comunidade, permite que empresas se instalem dentro de uma ordem urbanística e de uma regularidade benéfica para todos os setores da economia e a cidade como um todo”, explicou a diretora de Parcelamento do Solo da Seduh, Eliane Monteiro.

No conjunto dos lotes terá ainda áreas com praças e bolsões de estacionamento público para atender a demanda de veículos. A proposta contempla também muitas áreas verdes comuns para ampliar a infiltração das águas pluviais.

Ao mesmo tempo, o projeto vem para consolidar a ciclovia já implantada no canteiro central, as calçadas laterais, bem como o mobiliário de lazer e esporte instalado no local, a exemplo dos parques infantis e do Ponto de Encontro Comunitário (PEC).

“Consideramos tudo isso, estamos propondo medidas qualitativas que incentivem a circulação de pedestres em todo o seu perímetro, eliminando o vazio urbano e criando áreas de convivência, tornando-se também um polo de atividades geradoras de emprego e renda”, ressaltou Eliane Monteiro.

Próximos passos

Após a publicação do decreto, a previsão é que a próxima etapa seja o registro cartorial das unidades criadas, feito pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Com o registro, o órgão pode abrir a licitação, que permite aos interessados a aquisição dos imóveis.

Com informações da Agência Brasília

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