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Brasília

DF amplia vacinação contra meningite para jovens de até 19 anos e profissionais da saúde

Ampliação da faixa etária é parte da estratégia para reforçar a cobertura vacinal; público-alvo deve procurar as salas de vacinação de rotina

Redação Jornal de Brasília

23/06/2022 7h19

Foto: Agência Brasil

Jovens de até 19 anos de idade que não tomaram nenhuma dose da vacina meningocócica C podem procurar uma das salas de vacinação de rotina no Distrito Federal em busca do imunizante. A medida também vale para profissionais das redes de saúde pública e privada. A previsão é de que a ampliação da faixa etária seja mantida até fevereiro de 2023, quando a vacina voltará a ser indicada apenas para crianças com menos de 12 meses.

A cobertura vacinal no DF está em baixa: foi de 84,5% em 2019, 83,81% em 2020 e 75,8% em 2021, o menor índice já registrado para as crianças de até 12 meses. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 95% do público-alvo.

A gerente de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Renata Brandão, lembra que não deve receber uma nova imunização quem já tomou alguma dose da vacina meningocócica ACWY, hoje prevista no calendário vacinal para crianças de 11 e 12 anos. A orientação é consultar o cartão de vacina.

Doença pode ser fatal

A neurologista Adriana Ferreira Barros Areal, referência técnica distrital (RTD) da área, alerta que a meningite pode causar sequelas e ser fatal. “Se o paciente não for tratado em tempo, além de sequelas, pode até morrer”, afirma a médica. Entre os adultos, a taxa de mortalidade pode ser de 10% se houver demora no tratamento. Na criança, pode afetar o desenvolvimento cognitivo, motor, apresentando até síndrome epiléptica.

Meningite é o nome dado às infecções nas meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A vacina meningocócica C protege especificamente contra o sorogrupo C da bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo. Uma pessoa contaminada pode transmitir por gotículas e secreções. Os principais sintomas são febre, rigidez na nuca, dor de cabeça intensa, vômitos e, em alguns casos, alterações neurológicas.

Com informações da Agência Brasília

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