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Brasília

Dezessete dias após assassinato do companheiro, viúva continua sem explicações sobre crime

Arquivo Geral

09/05/2016 16h04

Dezessete dias após o crime que abalou a família de Kédna Alves, a viúva cobra explicações sobre o assassinato. Ela perdeu tragicamente o marido no último dia 22, em São Sebastião. Na ocasião, Leonardo Feitosa da Silva, de 22 anos, tinha a companhia do filho do casal, de um ano e dois meses, e foi executado com um tiro no tórax, dentro de um açougue, no bairro Residêncial do Bosque. A criança foi atingida por três disparos e encaminhada para o Hospital de Base do Distrito Federal, onde ficou até o dia 3 de maio. 

De acordo com Kedna, no fatídico dia, a família foi ao comércio. No caminho, ela afirmou que passou pelos suspeitos de cometerem o crime. “Eu percebi que eles estavam nos encarando e cheguei a comentar com o Leonardo. Ele disse que não sabia o que poderia ser e continuamos nosso caminho”, afirmou. Poucos minutos depois, ao entrar na loja, Kedna viu o companheiro e o filho serem atingidos por diversos disparados de arma de fogo, efetuados por dois homens que estavam a bordo de uma bicicleta.

Leia mais: Homem é executado em frente ao filho de um ano em açougue de São Sebastião

A mulher afirmou não saber o que motivou o crime. “Não sei o que pode ter causado a morte do Leonardo. Ele não tinha envolvimento com nada, era uma pessoa tranquila”, ressaltou a mulher. O filho do casal, que no nomento do crime estava no colo do pai, foi atingido no braço esquerdo, na perna e de raspão na barriga. Kédna contou que a criança precisou realizar cirugia no braço, mas se recupera bem.

A viúva disse que não conhecia  os suspostos assassinos do companheiro, mas suspeita que sejam menores de idade. Ainda segundo a mulher, os adolescentes já teriam sido apreendidos. No entanto, a Polícia Civil não confirmou a informação. 

Leonardo era o único provedor da casa. Desempregada e empenhada na recuperação do filho, Kédna desabafa. “A situação não está fácil. Conto sempre com a ajuda de conhecidos, amigos e familiares que se sensibilizaram com o caso. Fico com medo de morar aqui, pois não sei o que aconteceu”.

O caso é investigado pela 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). 

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