Menu
Brasília

Desemprego segue em queda no Distrito Federal

Se comparado a abril de 2022, a capital federal registrou 262 mil pessoas sem emprego, 20 mil a menos que o observado no mês anterior

Redação Jornal de Brasília

31/05/2022 10h15

Atualizada 01/06/2022 11h39

Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Por Evellyn Luchetta e Juliana Dantas
[email protected]

Pelo segundo mês seguido, o Distrito Federal (DF) registrou uma queda no desemprego quando comparado a mesma data em 2021. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Codeplan e pelo Dieese. A taxa de desemprego total saiu de 19,6% para 15,9%, entre maio de 2021 e de 2022.

Quando comparado a abril de 2022, os resultados também são positivos. A capital federal registrou 262 mil pessoas sem emprego, 20 mil a menos que o observado no mês anterior.

O que saiu da curva na onda de desaceleração do desemprego foi a taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – , que estava em crescimento em março. Em abril, no entanto, ela diminuiu, passando de 65,1% para 64,3%.

A queda no desemprego é resultado do aumento do nível ocupacional (67 mil postos de trabalho a mais), um aumento de 0,6%, que derivou do crescimento nos serviços e do aumento do assalariamento no setor privado com e sem carteira assinada, do assalariamento no setor público, do trabalho autônomo e do agregado de demais posições.

Outra área que variou positivamente foi o contingente de desempregados, isso é resultado do pequeno acréscimo da PEA (mais 16 mil pessoas na força de trabalho) em número maior ao do aumento no número de ocupados (mais 8 mil postos de trabalho).

Nem tudo vai tão bem

Uma parte desse cenário vêm caindo já em março: o contingente de assalariados. Em abril, ele continuou em queda. Isso representa um declínio de -0,4%, ou -4 mil. E ocorreu pelo setor privado, que diminuiu os assalariados em -1,9%, ou -12 mil. Por sorte, houve um aumento no setor público de 3,0%, ou 9 mil. Ainda assim, o resultado é negativo.

No setor privado, o número de pessoas sem carteira assinada também foi negativo, em -2,1%, ou -2 mil. O número de trabalhadores autônomos cresceu em 2,5%, ou 6 mil. Já a categoria daqueles classificados nas demais posições, onde estão incluídos os empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais também cresceu 4,4%, ou 5 mil.

Entre fevereiro e março de 2022, caiu o rendimento médio real dos ocupados em -0,9%, dos assalariados em -1,0% e dos trabalhadores autônomos em -1,9%, equivaleram a R$ 3.939, R$ 4.315 e R$ 2.273, respectivamente.

Entre os assalariados, a remuneração média diminuiu no setor privado em -1,5% e no setor público -2,5%.

E fora do Plano Piloto?

Os dados não correspondem apenas a quem mora na região central do quadradinho, fora dela, os números também foram detalhados.

Segundo os Grupos de Regiões Administrativas, a taxa de desemprego diminuiu no Grupo 2, caracterizado por regiões de média-alta renda, ao passar de 15,5% para 13,8%, no Grupo 3, classificado por regiões de média-baixa renda, de 20,4% para 19,5% e no Grupo 4, setorizado por regiões de baixa renda, de 20,3% para 19,8%, entre março e abril de 2022.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado