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Brasília

Desembargadores do TJDFT julgam recurso de Adriana Villela nesta quinta

O recurso havia sido apresentado na semana seguinte ao julgamento, que ocorreu em setembro de 2019 e durou mais 10 dias

Lucas Valença

08/06/2022 11h00

4 dia Julgamento Adriana Villela Foto: Vitor Mendonca Data: 26-09-2019

Será julgado nesta quinta-feira (09) um dos principais recursos promovidos pela arquiteta Adriana Villela, julgada culpada em 2019 pelo maior Tribunal do Júri da capital federal pelo assassinato dos pais, José Guilherme e Maria Villela. No pedido, a defesa pede a anulação do júri que a julgou em primeira instância.

O recurso havia sido apresentado na semana seguinte ao julgamento, que ocorreu em setembro de 2019 e durou mais 10 dias, e será julgado pela 1ª Turma Criminal do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios).

Na petição, que contém mais de 200 páginas, os advogados argumentam que o cerceamento da defesa por terem sido impedidos de acessar a mídias consideradas essenciais à defesa. Segundo os defensores, depoimentos de réus confessos do crime, que afirmavam que Adriana Villela “não teve qualquer participação no episódio”, foram desconsiderados.

Quatro desembargadores compõem a turma, mas o presidente do colegiado, Gilberto Pereira de Oliveira, não vota. Desta forma, a decisão ficará a cargo dos desembargadores César Loyola, Carlos Pires Soares Neto e Ana Maria Duarte Brito.

A sessão seria realizada em maio, mas o advogado de Adriana Villela, Antônio Carlos de Almeida, conhecido como Kakay, pediu à turma que o julgamento fosse realizado de forma presencial.

Pedido similar havia sido feito ao ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Joel Ilan Paciornik, mas o magistrado se julgou suspeito em agosto de 2021 por seu filho atuar no escritório Figueiredo & Velloso Advogados Associados, que é assistente da acusação do caso.

O julgamento

Após as 103 horas de julgamento, Adriana Villela foi condenada a 67 anos e seis meses de prisão, mas teve a permissão do juiz Paulo Giordano para que recorresse da sentença em liberdade, 11 policiais foram investigados por envolvimento em irregularidades na condução das investigações. A ex-delegada Martha Vargas foi condenada à prisão e expulsa da PCDF por manipular provas do processo.

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