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Brasília

Deputados aprovam crédito para pagamento de vigilantes e ratificam novo presidente do Iges

Sessão foi marcada por debates. No total, R$ 27 milhões foram remanejados do orçamento da Saúde do DF para quitação de salários de julho e agosto destes profissionais

Redação Jornal de Brasília

21/09/2021 20h46

Figueiredo/CLDF

Hylda Cavalcanti
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Numa sessão marcada por debates sobre vários temas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou ontem, tanto o remanejamento de verbas dentro do orçamento da Saúde no Distrito Federal como também o novo presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Os deputados distritais ainda aproveitaram para pedir a contratação de servidores aprovados em concursos públicos, que foram presencialmente à Casa numa manifestação por esse pleito.

Em relação ao remanejamento de verbas, os distritais aprovaram que R$ 27 milhões do orçamento da Secretaria de Saúde fossem transferidos para pagamento de salários de vigilantes terceirizados lotados em hospitais públicos do DF. A verba foi considerada necessária, diante de riscos de atrasos na remuneração destes profissionais.

Os recursos estavam destinados no orçamento para manutenção de estruturas físicas da rede de Saúde, mas diante da situação dos vigilantes, passará, daqui por diante, a cobrir os salários referentes às faturas de julho e agosto deles.

Em outra votação, os parlamentares do DF também aprovaram a indicação feita pelo governador Ibaneis Rocha do general de reserva do Exército Gislei Morais de Oliveira para o cargo de diretor presidente do Iges. Embora a votação tenha tido dois votos contrários e muitos pedidos para que a proposta saísse de pauta, para ser melhor debatida, muitos deputados terminaram votando favoravelmente à indicação com o argumento de que, mesmo conscientes de problemas na entidade, pior seria deixá-la sem comando, Foi como destacou, por exemplo, o deputado Jorge Vianna (Podemos).

Responsáveis pelos votos contrários, os deputados Fábio Felix (Psol) e Leandro Grass (Rede) afirmaram que o Iges representa hoje a precarização da saúde pública. Até a última sexta-feira, Oliveira exercia a superintendência do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF).

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