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Brasília

Delegado Laércio Carvalho afirma ser alvo de perseguição

Buscas foram realizadas na residência e no local de trabalho do acusado e resultaram na apreensão de computadores e celulares

Redação Jornal de Brasília

04/05/2022 16h04

Por Tereza Neuberger
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Por meio de suas redes sociais, o delegado chefe da 35ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, Laércio Carvalho, afirmou ser alvo de perseguição ao se pronunciar a respeito de ser investigado por violação de sigilo profissional pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal. No âmbito das investigações, buscas foram realizadas na residência e no local de trabalho do acusado e resultaram na apreensão de computadores e celulares.

Através de vídeo publicado pelo delegado, ele mesmo relata que vem sofrendo “perseguições de todos os lados”, ressalta que não irá desistir de lutar contra o crime na região de Sobradinho II e na Fercal, e pede o apoio da população “mesmo diante dessas perseguições enfrentadas conto com as pessoas de bem da nossa cidade”, o delegado afirma ainda que a 35ª DP está cada vez mais unida e mais motivada no enfrentamento a criminalidade. “Não há perseguidor que nos convença a abandonar a nossa luta”, destaca Laércio Carvalho ao finalizar o pronunciamento.

Logo no início desta quarta-feira (04), o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo) emitiu uma nota em que sugere ter ocorrido uma eventual criminalização irresponsável da atividade policial do delegado. O sindicato também destaca que a suposta conduta imputada ao Dr. Laércio Carvalho, é considerada pelo ordenamento jurídico brasileiro como infração de menor potencial ofensivo, o que raramente traria base para o deferimento de busca e apreensão domiciliar no curso das investigações dessa natureza, como ocorreu com o delegado.

De acordo com o delegado Laércio Carvalho, a acusação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra ele não tem fundamentos. O diligente diz que o MPDFT o acusa de ter vazado endereço de uma vítima abuso sexual há cerca de um ano, no entanto, o delegado afirma que não tem conhecimento de quem passou essa informação.

O MPDFT afirmou que não vai se manifestar porque o processo corre em segredo de Justiça. O Sindepo assegura que irá acompanhar a regular apuração investigativa para combater eventuais excessos no decorrer das investigações.

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