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Brasília

Covid: taxa de transmissibidade do vírus está em 0,86

As autoridades tem realizado coletivas constantemente para informar a população local a respeito do avanço da doença na capital candanga

João Paulo de Brito

07/04/2021 15h23

Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Na tarde desta quarta-feira (7), os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; da Saúde, Osnei Okumoto; e de Comunicação, Weligton Moraes, concederam uma entrevista coletiva, no Salão Branco do Palácio do Buriti, para atualizar as informações referentes as ações do GDF no combate à covid-19. No evento, as autoridades destacaram o fato da taxa de transmissão do coronavírus está em um patamar bom, abaixo de 1.

Em sua fala, Gustavo Rocha fez um pedido para que a população ajude o Hemocentro, pois o órgão de saúde necessita de doações de sangue do tipo B-.

Sobre a taxa de transmissibilidade, o secretário da Casa Civil destacou que o índice está em 0,86. Segundo ele, o percentual é bom, pois está abaixo de 1 e reflete a respeito das medidas impostas pelo Governo do Distrito Federal.

Além disso, Rocha frisou que o DF passa por um momento de queda no número de novos casos diários (de 1.308 para 904), na média de notificações (de 1.565 para 1.279) e na quantidade de casos ativos (12.970).

Com relação a utilização de oxigênio, o chefe da Casa Civil explicou que a capital candanga não atingiu 18% da capacidade total destinada para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

O secretário da Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) destinou alguns leitos de UTI para o governo local utilizar no combate ao coronavírus. Além disso, o chefe da pasta disse que que o DF ainda espera a chegada de 175 respiradores, vindos do Ministério da Saúde, para que novas estruturas sejam instaladas.

Até o momento, 3 mil idosos de 66 anos foram vacinados na capital federal. Okumoto destacou que a continuação da imunização acontecerá assim que novas doses D1 (primeira dose) chegarem ao DF.

Segundo ele, o governo local tem desenvolvido ações para que, além de vacinar o grupo prioritário, a segunda aplicação não fique comprometida. Por esse motivo, a Secretaria não pretende, no momento, realocar medicamentos D2 para o finalização da vacinação de idosos de 66 anos e que a medida dependeria de uma indicação do Ministério da Saúde.

Questionado a respeito do toque de recolher, Rocha respondeu que a realização da medida ainda segue em vigência, mesmo que o DF apresente queda na taxa de transmissibilidade.

Passada uma semana da reabertura do comércio local e a queda do índice de transmissão, Gustavo Rocha destacou que a diminuição ainda reflete sobre o período em que os estabelecimentos estavam fechados e que a Secretaria não realizou uma nova análise, pois é preciso que se espere um intervalo de 15 dias.

Ao ser perguntado sobre a utilização de leitos de hospitais militares, Osnei respondeu que os locais foram oferecidos para que o DF possa aumentar o quantitativo de estruturas disponíveis no tratamento da Covid-19.

Quanto a imunização de pessoas que apresentam quadors de comorbidades, o processo de vacinação somente acontecerá após a finalização do grupo prioritário. Rocha contou que por esse motivo não é possível estipular uma data, para que não crie uma falsa sensação na população.

A respeito de uma possível paralisação das atividades realizadas por representantes do serviço funerário do DF, com a justificativa de que a categoria percisa ser imunizada de forma prioritária, Okumoto indicou que a categoria vai ser imunizada de acordo com o plano estipulado pelo governo local.

Ainda nesta quarta-feira, o governo local publicará uma circular para explicar como será realizada a destinação das doses de vacinas remanescentes, a “xepa”, que serão disponibilizadas para as forças de segurança.

Presente no evento, o secretario de Comunicação, Weligton Moraes afirmou que o DF está articulando ações para solicitar ao Ministério da Saúde o aumento de novas doses de vacinas que são recebidas. Segundo ele, a medida é natural entre as unidades da federação devido a atual situação sanitária do país.

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