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Brasília

Covid: 9.227 pessoas do grupo prioritário ainda não foram vacinadas

As autoridades tem realizado coletivas constantemente para informar a população local a respeito do avanço da doença na capital candanga

João Paulo de Brito

25/03/2021 15h35

Foto: reprodução da internet

Na tarde desta quinta-feira (25), os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; e da Saúde, Osnei Okumoto concederam uma entrevista coletiva, no Salão Branco do Palácio do Buriti. No evento, as autoridades atualizaram informações a respeito do avanço da Covid-19 no Distrito Federal, além de responder sobre as ações que o GDF tem tomado no enfrentamento da doença.

Como de praxe, Gustavo Rocha foi o primeiro a falar durante a coletiva. O secretário da Casa Civil informou que a taxa está em 0,95. Desde a semana, o índice apresenta uma estabilidade. Segundo ele, o importante é que o valor fique abaixo de 1 e que a baixa é resultado das medidas impostas. Rocha explicou que 9.227 (5,7%) pessoas do grupo prioritário ainda não tomaram a primeira dose da vacina. Além disso, ele destacou o fato do Distrito Federal registrar uma leve baixa no número de casos ativos.

Sobre o início da vacinação do grupo da saúde, o secretário informou que 28 mil agendamentos foram realizados no período de 2h. Quanto ao grupo prioritário, Rocha explicou que 122% dos idosos acima de 80 anos foram vacinados no DF. O índice ultrapassa 100%, pois muitas pessoas de outras regiões vêm à capital candanga para serem imunizadas.

A respeito de novas datas de agendamento, o chefe da Casa Civil explicou que novos processos dependem de fatores como a quantidade de vacinas que chegarão à capital federal.

Em relação à doação de cilindros de oxigênio, o DF encaminhou 20 metros cúbicos do recurso para auxiliar o tratamento, de maneira emergencial, às regiões de Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto. No caso do primeiro município, é a segunda remessa repassada pela saúde local à cidade do Entorno.

O secretário da Saúde, Osnei Okumoto, destacou a realização de campanhas falsas que utilizam a pandemia para arrecadar dinheiro. Segundo ele, o DF está com estoques sob controle e que não é preciso que a população participe de arrecadações de dinheiro.

Osnei apresentou um comparativo entre a quantidade de mortes registradas em 2020 e 2021, o grupo acima de 80 anos apresentou uma redução de 27,7% para 18,7%. Em complemento, Gustavo Rocha informou que, atualmente, a faixa etária de 30 a 39 anos é a mais acometida pela Covid-19. Segundo ele, se tratando da doença, o grupo mais afetado é representado por jovens.

A respeito da contratação da empresa que ficará responsável pela gestão dos novos hospitais de campanha, Okumoto disse que a pasta está conduzindo o processo de maneira detalhada, pois muitos parâmetros precisam ser analisados para a efetivação do processo que será feito de modo completo em uma licitação, com entrega das instalações, insumos, profissionais contratados. Além disso, indicou que o Distrito Federal possui 850 leitos de UTI, entre públicos e privados, destinados ao tratamento da Covid-19.

Embora haja fila de espera, Gustavo Rocha, respondeu que as pessoas que aguardam uma vaga de UTI não estão desassistidas. Segundo ele, o GDF dá o suporte conforme o caso do paciente. Okumoto completou que ainda há a programação de inauguração de mais 95 leitos de UTI até o fim de março, na rede pública.

O chefe da saúde frisou que o DF está seguindo as indicações do Ministério da Saúde para a aplicação da imunização. Segundo ele, categorias específicas serão avaliadas paralelamente no momento em que a vacinação for destinada a pessoas com comorbidades.

Novamente, Gustavo Rocha respondeu que a reabertura do comércio será feita de maneira gradual e que, até o momento, a retomada segue marcada para acontecer na data prevista no decreto nº 41.913.

Questionado sobre a redução da faixa etária de imunizados, Osnei Okumoto e Gustavo Rocha relataram que a vacinação de outros grupos não afeta neste processo.

Por fim, Rocha fez um apelo para que a população tenha cuidado com fake news. Além disso, pediu para que as pessoas chequem as informações recebidas.

Osnei repondeu sobre o processo de sequenciamento que a Saúde tem feito para analisar amostras de novas cepas da Covid-19 que chegam ao DF. Segundo ele, os materiais são cadastrados para identificar a origem das variantes.

Sobre a análise de um caso, em que um paciente apresentou uma variante do Reino Unido, Okumoto explicou que a Saúde realiza uma verificação para saber se há uma transmissão interna no DF ou se a pessoa infectada foi contaminada fora do país.

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