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Brasília

Conferência discute propostas para o Plano Distrital de Saúde Mental

Encontro, encerrado nesta quinta-feira (23), reuniu profissionais da área e debateu sugestões apresentadas pela sociedade

Redação Jornal de Brasília

24/06/2022 10h07

Foto: Tony Winston/Agência Saúde

A 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental, que teve como tema “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, acabou ontem (23). O evento apresentou políticas que poderão integrar o Plano Distrital de Saúde Mental para o período de 2024 a 2028.

O encontro reuniu dezenas de servidores e profissionais da área, 36 dos quais vão representar o DF na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em novembro, integrando o grupo de especialistas encarregados de elaborar as diretrizes nacionais voltadas a esse segmento.

“É a participação da sociedade moldando e decidindo as estratégias e os rumos que a saúde vai seguir”, afirmou a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES), Vanessa Soublin. “É importantíssima essa construção de ideias”.

Eixos das propostas

As pautas propostas pela sociedade civil serão encaminhadas ao Conselho Distrital de Saúde e, de acordo com a gestora, se dividem em quatro eixos: Cuidado em liberdade como garantia de direito à cidadania; Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental; Política de saúde mental e os princípios do SUS – universalidade, integralidade e equidade; e, por último, Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.

“Todas essas propostas acabam direcionadas muito nos esforços, e o plano distrital será um marco nesse sentido”, avaliou o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. A última conferência distrital, lembrou ele, ocorreu há dez anos.

“As propostas debatidas durante a conferência e consolidadas posteriormente no plano distrital vão ampliar a discussão das diretrizes da política antimanicomial”, ressaltou o coordenador. “Essa é uma responsabilidade muito grande também em função de uma saúde mental com mais acesso, com mais humanidade, com mais equidade, com um Sistema Único de Saúde forte e preparado para dar resposta principalmente nesse momento com os efeitos da pandemia.”

Atualmente, a SES conta com 18 unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), distribuídas pelas sete regiões de Saúde do DF. Os centros são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e que recebem a população sem qualquer encaminhamento médico. Só em 2021, essas unidades registraram mais de 126.200 procedimentos – número que deste ano, de janeiro a abril, foi de 57.728.

Com informações da Agência Brasília

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