A primeira escola do Sol Nascente, região administrativa mais nova do Distrito Federal, com capacidade para 960 alunos do ensino infantil e fundamental, divididos em dois turnos. A unidade foi erguida e doada pela construtora Paulo Octávio. A empresa construiu a escola em cumprimento a um acordo firmado com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que questionava irregularidades ambientais e urbanísticas na obra do Shopping Jk, em Taguatinga. As obras começaram em setembro de 2018 e o custo total foi de R$ 20,5 mil.
O empresário Paulo Octávio disse na inauguração da unidade de ensino que o acordo judicial que deu origem a escola do Sol Nascente é único no Brasil, mas que deverá ser repetido. “O que era um ônus, transformou-se numa grande alegria”, resumiu o empresário.
Além da escola construída, o acordo com o Ministério Público estabeleceu benfeitorias no Parque do Cortado, em Taguatinga, e o projeto para construção de uma nova escola na Ceilândia, destinada à educação infantil e fundamental. A escola inaugurada na Sol Nascente foi erguida com modernas técnicas construtivas e conta com equipamentos de ponta para atender aos alunos e à comunidade.
A unidade conta com 16 salas de aula, todas com solário, possui instalações especiais para aulas de artes, leitura, informática e música. Também existe cozinha experimental para aulas de culinária, sala de vídeo, brinquedoteca, reprografia, laboratório de ciências e espaço multiúso. A escola conta, ainda, com um ginásio poliesportivo coberto, com vestiários e instalações sanitárias. As crianças contarão ainda com três pátios, dois deles descobertos e revestidos com pisos emborrachados, além de anfiteatro, castelo d’água e duchas internas. A acessibilidade também foi uma preocupação na construção da unidade. A obra foi executada seguindo a NBR 9050, garantindo pleno uso.
Administração
Os professores e a direção da escola contam com ampla área de administração, arquivo e salas de descanso, de reuniões, de apoio à aprendizagem e espaços para diretora e vice-diretora. A escola também é equipada com banheiros para portadores de necessidades especiais. O secretário de Educação, João Pedro Ferraz, classificou a unidade como “escola padrão”.
O Sol Nascente tem uma renda per capital de R$ 642,00, de acordo com dados de 2018 da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O estudo do órgão apontava que naquele ano havia no Sol Nascente sete mil crianças que não estavam matriculadas em creches. Na localidade 42,64% dos moradores não concluíram o ensino médio e apenas 10,67% terminaram o ensino superior.
