Policiais militares invadiram a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para retirar os manifestantes que ocupavam a Casa desde o dia 2 de dezembro. A retirada foi pacifica, mas alguns estudantes tiveram que ser carregados para fora do local pelas autoridades.
Dois ônibus de Policia Militar estão do lado de fora da CLDF com os motores ligados, aguardado a total evacuação, mas oficiais da PM ainda não informaram qual o destino dos veículos carregados com os estudantes.
Minutos atrás, os policiais faziam um cordão de isolamento na calçada por onde os ocupantes iriam passar, mas mudaram de idéia e entraram na Casa.
O estudante de Ciências Sociais Thiago Marinho estava no prédio e decidiu sair caminhado de lá, mas disse que alguns de seus colegas ficaram e, por isso, foram arrastados para fora da Câmara.
O advogado Emerson Barbosa Maciel está com um habeas corpus para garantir o acesso dos manifestantes aos espaços públicos da Câmara e iria entregar o documento à Casa, mas foi barrado pela PM que alegou que “ninguém entra ou sai do local”.
Neste momento, a Câmara está tumultuada. Pessoas a favor e contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, gritam frases em defesa dos seus lados.
Um dos representantes dos manifestantes já havia dito, horas antes do incidente, que os estudantes só sairiam carregados.
Momentos antes
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal expediu o termo de reintegração de posse do local. Um grupo a favor do governador José Roberto Arruda chegou a Casa nesta tarde e causou tumulto no fim da sessão de leitura dos pedidos de impeachment.
Os manifestantes estão ocupando o auditório da Casa, mas disseram que pretendem sair desde que tenham segurança suficiente. Eles alegam que podem sofrer agressões das pessoas que defendem Arruda.
Se não houver acordo de modo a garantir uma saída pacífica, os manifestantes serão retirados pela polícia.
Atualizada às 15h41