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Brasília

Com a greve dos rodoviários, semana começa complicada no DF

100% da frota deixou de circular; Justiça pede que 60% rode nos horários de pico

Willian Matos

03/05/2021 4h56

No fim da noite deste domingo (2), começou a circular nas redes sociais publicações informando que os rodoviários manteriam a paralisação programada para esta segunda (3). Nas primeiras horas do dia, a greve se confirmou: 100% da frota de coletivos do Distrito Federal deixou de circular.

O intuito dos rodoviários é chamar a atenção das autoridades para que se inclua a categoria no plano de imunização da Secretaria de Saúde. Até a última sexta-feira (30), foram registradas 31 mortes da classe em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia.

A paralisação dos rodoviários não agradou o GDF e nem mesmo a Justiça. No sábado, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) já havia considerado a greve “ilegal, abusiva e afronta”. Em caso de descumprimento, a Justiça determinou-se multa de R$ 1 milhão. “A melhoria das condições de trabalho reivindicada não pode ser atendida pelos empregadores e a ameaça de paralisação é dirigida ao Poder Público, como meio de sobrepor os interesses da categoria profissional à escolha política da definição de grupos prioritários para a vacinação”, diz o TJ, em documento.

Porém, ainda na noite deste domingo a desembargadora Sandra de Santis, do TJDFT, considerou legal o direito à greve dos rodoviários e suspendeu a decisão anterior, pedindo que se mantenha 60% da frota nos horários de pico e 40% em horários normais.

Mesmo com a decisão parcialmente favorável aos funcionários, os ônibus continuaram 100% parados. A expectativa é de que a paralisação seja de 24 horas. A decisão, no entanto, pode mudar nas próximas horas.

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