Uma chacina ocorrida na quinta-feira, 10, deixou quatro espaços de luto para os familiares dos envolvidos na tragédia. Nilson Cosme dos Santos, 48 anos, sua esposa Maria de Lourdes Furtado, 50, Isaac e Lucas Furtado dos Santos, 21 e 16, filhos do casal, tiveram seus corpos sepultados no Cemitério Campo da Esperança, em Planaltina.
Os quatro tinham testado positivo para covid-19, desta forma, não foi possível realizar um velório. O adeus foi curto e embalado por uma chuva que caiu sobre Planaltina durante a manhã deste domingo, 13.
A família estava em isolamento quando ocorreu a tragédia. Nilson era sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e é suspeito de ter assassinado sua esposa e filhos, colocado fogo na casa em que moravam e cometido suicídio logo após.
O dia do crime
Nilson ligou para o para o Batalhão da Polícia Militar na quinta-feira, 10, e confessou que iria matar a família. Por telefone, o atendente de chamadas ouviu os disparos.
De acordo com as autoridades, uma equipe foi para a casa do Sargento, em Planaltina, imediatamente após a ligação. No local, a equipe designada arrombou o portão após perceberem sinais de fumaça. A equipe acionou o Corpo de Bombeiros.
O interior da casa aparentava estar em chamas e com muita fumaça. Portas e janelas estavam trancadas e o incêndio teria deixado quatro mortos. Logo após, foi descoberto que todos os mortos pertenciam a mesma família, além de terem sido encontrados com marcas de tiro em seus corpos carbonizados.
Um dos cadáveres era do policial militar de 48 anos, a mulher, Lourdes, esposa do policial e os outros dois homens, Lucas e Izaque, 16 e 21 anos, filhos do casal.
A dinâmica completa do caso ainda é investigada.