Menu
Brasília

Após 10 anos fechado, CEM 10 de Ceilândia é reinaugurado

Escola estava fechada por problemas estruturais e para ser reaberta GDF investiu R$ 9 milhões

Carolina Freitas

26/02/2025 12h04

26.2. cem ceilandia. foto renato alves agencia brasilia2

Nova estrutura amplia a qualidade do ensino; agora, escola conta com 3.872,50 m², divididos em dois pavimentos em um terreno de tamanho próximo à área de um campo de futebol profissional | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha reinaugurou, nesta quarta-feira (26), o Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia, que estava fechado há cerca de 10 anos por problemas estruturais. A escola tem capacidade para atender mil estudantes. Na reforma, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$9 milhões.

A escola foi construída quase do zero, aproveitando somente as fundações. “Praticamente foi uma nova escola. Na época que assumimos estava muito complicado, tinha ação judicial do Ministério Público em cima pela reconstrução. Começamos o processo lá atrás e tivemos aqui no início das obras. Houve um problema com a empresa que foi contratada e tivemos que relicitar, por isso a demora, mas está aqui entregue”, explicou Ibaneis.

O gestor ressaltou que a lei de licitações do DF é falha no sentido de permitir que empresas sem qualificação técnica participem do processo licitatório apresentando um preço baixo mas não tendo capacidade para executar a obra. “A nossa lei de licitação permite que empresas que não tem a qualificação técnica e que não tem garantia participem das licitações e acabam colocando um preço inexequível. A gente é obrigado a aceitar porque a lei de licitação prevê que tem que ser feito pelo menor preço”, disse Ibaneis.

“Essa lei tem que ser modificada porque diversas obras, não somente o caso dessa escola, muitas vezes paralisam por conta disso. Como o preço é inexequível, a segunda colocada dificilmente quer assumir e passamos por um processo de uma nova licitação até que encontre o caminho adequado. Isso é um problema sério e tem que ser resolvido pelo Congresso Nacional, de modo que o administrador possa analisar preço e técnica para que a gente possa atingir com mais rapidez”, completou Ibaneis.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, salientou que a escola passou por uma transformação total. “Foram investidos R$9 milhões e o colégio comporta mil estudantes. Nós temos uma arquitetura extremamente moderna e arrojada. Todas as salas com ar-condicionado, refeitório amplo e cozinha excelente. Uma escola preparada para atender os alunos no ensino médio”, disse.

“São 10 anos desde a decisão judicial e 15 anos desde que a escola precisa de uma reforma. Nesses 10 anos, os alunos ficaram sendo transportados todos os dias da porta do CEM 10 para o CED 17. Praticamente três gerações de ensino médio tiveram que ser transportadas para outra escola”, explicou Hélvia.

A secretária pontuou que a única coisa que faltou na escola foi a cobertura da quadra, mas que a pasta já trabalha em um projeto nesse sentido. “Nós estamos licitando e vamos entregar uma cobertura com vestiário do jeito que os alunos merecem”, afirmou Hélvia.

A estudante Bruna Yonara, 17 anos, se alegra com a reforma. “Era bastante complicado ser transportada para outra escola porque tínhamos que acordar muito cedo para pegar o ônibus na porta do CEM 10 às 7h. A gente pegava trânsito para chegar na outra escola e perdíamos muito tempo de aula. Agora, com a entrega da escola temos mais tempo de aula, aumentou a carga horária”, lembrou.

Durante o período que o CEM 10 ficou fechado, os estudantes eram transportados da porta da escola até o CED 17. “Com trânsito, demorava de 25 a 30 minutos para chegar no outro colégio. O que mais gostei foi a quadra, gosto muito de esporte. As salas são aconchegantes, tem bastante ar livre e espaço para andar na escola”, acrescentou Bruna.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado