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Brasília

Celina Leão fala sobre segurança no carnaval do DF

A política esteve presente na Cidade Policial, na Torre de TV, acompanhada pelo secretário de Segurança, Sandro Avelar, e o diretor da PCDF, Robson Cândido

Redação Jornal de Brasília

19/02/2023 17h32

Foto: Renato Alves/Agência Brasília.

Por Evellyn Luchetta e Vítor Mendonça
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A governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (PP), falou neste domingo (19), sobre as forças de segurança empregadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), na cobertura do carnaval na capital federal. A política esteve presente na Cidade Policial, na Torre de TV, acompanhada pelo secretário de Segurança, Sandro Avelar, e o diretor da PCDF, Robson Cândido.

Segundo a mandatária, os números estão dentro do esperado. “A expectativa é de normalidade, os números estão melhores do que o carnaval de 3 anos atrás. Então está tudo na perspectiva daquilo que foi solicitado ao GDF, a segurança pública está nas ruas e não somente nas ruas. Tem a central de monitoramento, a cidade da polícia, nós montamos isso especificamente pro carnaval”, afirmou.

Quando perguntada sobre o excesso de força policial usada para conter a folia, a governadora respondeu que todos os lados da moeda devem ser analisados.

“Às vezes quando se olha um tipo de situação daquela, não se pergunta a corporação o que aconteceu. Estávamos em uma situação de aglomeração de possível esfaqueamento, tinham armas brancas no local, nós estamos com 17 pessoas esfaqueadas desde o início do carnaval, então todos os índices precisam ser analisados, não somente a força que a polícia usou”.

Segundo a governadora, o principal uso da polícia é o gás de pimenta que, segundo ela, também é a força mais inofensiva a ser usada. “O gás de pimenta é o mais fraco perto do uso da força, é realmente um gás para dispersão da população e foi o que aconteceu, a polícia militar não vai deixar que as pessoas se machuquem, e mesmo assim já temos esfaqueados. O nosso objetivo é prevenir, esperar que as pessoas se moderem e curtam o carnaval, esse é o carnaval da paz”, disse.

Segundo ela, o uso das grades de separação nos blocos também contribuem com a segurança. “O uso das grades tem sido bem-sucedido porque os blocos tem uma segurança interna e fora nós temos a nossa. Eu prefiro, como governadora, pecar pelo excesso do que arriscar um óbito e cenas mais graves aqui no DF”, disparou.

Por fim, a governadora agradeceu às forças de segurança pela criação da Cidade Policial e afirmou que o dia de hoje, domingo, é o que mais preocupa no sentido de segurança, visto que o bloco Raparigueiros acontece hoje e, nos últimos anos, o bloco tem sido o que mais registra ocorrências violentas no DF.

“O dia de hoje é o que mais preocupa, por conta do bloco dos Raparigueiros, que mais teve ocorrência nos últimos anos, nós esperamos que as pessoas realmente vão curtir o carnaval, em paz, e a polícia vai acompanhar. Nós atendemos os blocos que pediram segurança pública e não aceitaremos falas de que tem segurança pública demais. O GDF não vai admitir, nós não somos lenientes e não seremos inaptos para lidar com esse carnaval”, finalizou.

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