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Brasília

Brasília sediará Campeonato Brasileiro de Wakesurfe neste fim de semana

Arquivo Geral

25/08/2017 20h26

Foto: Divulgação

Pedro Marra
torcida@jornaldebrasilia.com.br

Brasília terá um agito a mais nas águas do Lago Paranoá de hoje (25) até domingo (27). Isso porque o Pontão do Lago Sul vai sediar o 14º Campeonato Brasileiro de Wakesurfe, que reúne cerca de 70 participantes de dez estados brasileiros e do Distrito Federal. A capital é considerada o “Havaí do esporte”, onde criou-se a modalidade, em que uma lancha puxa o surfista por uma corda até soltá-lo para pegar ondas artificiais.

O Movimento dos Sem Praia (MSP) é o responsável pela organização do evento, que conta com mais de cinco categorias. Entre as principais estão o Wakesurfe Pro, Wakesurfe Outlaw, Wakesurfe Amador, Wakesurfe Master e Wakesup Open. O evento ainda conta com show de bandas e uma batalha de rima com grupo de rap. A entrada ao público é gratuita.

“A gente fazia o Campeonato Brasiliense de Surfe em Garopaba (SC), no ano de 1996. Em 2002, a gente trouxe o evento para Brasília. Aí o campeonato passou a ter duas etapas, uma na praia e outra no lago. Em janeiro lá no litoral catarinense e em agosto, aqui”, explica André Romão, organizador do evento.

Com apenas 14 anos, a catarinense de Garopaba (SC), Tainá Hinckel, tem a metade da vida dedicada ao Wakesurfe. “É uma onda bem diferente do que eu costumo surfar, mas espero me acostumar logo”, conta ela, que veio pela primeira vez a Brasília e pretende disputar o circuito mundial de surf.

Prata da casa, o universitário Gustavo Macedo, 24, concilia o skate com o surf há cinco anos. Ele está com boa expectativa para ser campeão pela categoria, em que compete pela quarta no torneio nacional. “Machuquei o joelho há duas semanas andando de skate, mas já estou 100%. Não há nada que impeça minha performance na água”, garante o brasiliense, que foi vice-campeão ano passado.

Lago do surfe

Em meados dos anos 1990, os jovens skatistas do Movimento dos Sem Praia encontraram uma forma de se divertir na época. O clima seco exigiu imaginação do grupo. Eles iam até o gramado em torno do Congresso Nacional, jogavam espuma na descida, o que servia de ladeira para pranchas de sandboard, as mesmas usadas em dunas de praia. O uso do Lago Paranoá só veio depois, com kitesurfe, windsurfe e stand up paddle (SUP).

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