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Brasília

Autor de um dos crimes mais cruéis do DF, Gengis Keyne é espancado 

A esposa de Gengis Keyne disse que o marido foi agredido por socos e pontapés, sofrendo lesões na cabeça e no tórax

Redação Jornal de Brasília

17/10/2022 11h30

Foto: Divulgação

Gengis Keyne, hoje com 47 anos, foi um dos assassinos de Marco Antônio Velasco, que tinha 16 anos, em um dos crimes mais conhecidos do Distrito Federal e que aconteceu em 1993. No domingo (16), ele foi detido pela polícia após ameaçar a família proprietária do apartamento onde vive. Mas rapidamente foi solto, e acabou sendo espancado em seguida.

Ele vive com seu filho e esposa na Vila Planalto em um apartamento alugado. Há 15 dias, os proprietários do imóvel têm cortado a luz e a água do local, já que Gengis não pagava o aluguel há três meses.

Depois de saírem da delegacia, a família proprietária do imóvel teria se reunido e invadido o apartamento ocupado por Gengis. A esposa dele disse que o marido foi agredido por socos e pontapés, sofrendo lesões na cabeça e no tórax.

Após o registro do caso na delegacia, pelo menos seis membros da família dona do imóvel se reuniram e, durante a madrugada, houve a invasão do apartamento. Segundo relatado pela esposa de Gengis Keyne, o marido foi agredido com socos e pontapés, tendo sofrido lesão na cabeça, no olho esquerdo, além de ter sete costelas fraturadas e perfuração do pulmão.

Dois tiros ainda teriam sido disparados sem que alguém fosse atingido.

Depois de ser solto pela ameaça, ele acabou sendo golpeado pela mesma família que estava ameaçando horas antes, e acabou quebrando algumas costelas.

O crime bárbaro

Em 1993, Gengis Keyne confessou o assassinato do estudante Marco Antônio Velasco, de 16 anos, que foi espandaco até a morte por um grupo de cerca de 10 pessoas. O criminoso era o líder da gangue Falange Satânica.

Na ocasião, um dos agressores se entregou à polícia achando que responderia pelo crime de lesão corporal grave. Outros cinco adultos foram condenados a 21 anos de prisão, e quatro menores de idade foram levados ao antigo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje).

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