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Brasília

Audiência pública reúne deputados e educadores para discutir criação da UnDF

Por se tratar de um tema complexo, uma série de debates têm sido feitas antes da apreciação da matéria em plenário

Redação Jornal de Brasília

16/04/2021 15h29

Foto: Reprodução/TV Web CLDF

Na noite da última quinta-feira (15), deputados distritais e especialistas em educação reuniram-se para discutir a respeito da criação da Universidade do Distrito Federal (UnDF). Por se tratar de um tema complexo, proposto pelo Poder Executivo por meio do Projeto de Lei Complementar nº 34/2020, uma série de debates têm sido feitas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) antes da apreciação da matéria em plenário.

No debate, a diretora executiva da Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal (FUNAB), Simone Benck, fez uma retrospectiva das diferentes legislações sobre educação superior no DF e lembrou que a criação da UnDF está prevista na Lei Orgânica. Benk também citou dados sobre escolarização em Brasília para justificar a necessidade da instituição. Segundo ela, em 2020, o DF apresentou o maior número nacional de anos de estudo por alunos na faixa etária de 18 e 19 anos, além de possuir uma média de conclusão da educação básica de 79,4%, maior que a média brasileira de 65%. Para a diretora, as estatísticas são resultado da renda local, uma vez que o DF possui o maior PIB per capta do país. Porém, há também um reflexo negativo nos índices de desigualdade.

“Enquanto a parcela dos 25% mais pobres do DF não alcança a média nacional em anos de estudo na faixa de 18 e 19 anos, os 25% mais ricos a superam. Eu pergunto: ‘Há equidade?’”. A especialista afirmou que o DF ocupa a terceira posição no ranking nacional de jovens que não estudam nem trabalham e que a falta de uma maior oferta de vagas no ensino superior pode estar relacionada. “O DF é uma das cinco Unidades da Federação que não têm uma universidade própria que possa contribuir para uma função social, corroborar com o desenvolvimento socioeconômico do DF e, principalmente, contribuir para a formação de cidadãos que retroalimentem tanto a gestão pública quanto os outros setores sociais”, concluiu.

Com informações da CLDF

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