Menu
Brasília

Arruda vê brecha na lei para concorrer em 2010

Arquivo Geral

10/12/2009 0h00

O governador José Roberto Arruda teria dito a interlocutores que, na avaliação de seus advogados, se não for expulso do DEM, será possível encontrar uma brecha na legislação eleitoral para tentar a reeleição, em 2010. Daí a provavel decisão de se desfiliar. Apesar do prazo de filiação partidária ter terminado em outubro, defensores do governador sustentam que a saída da legenda não se aplica à lei, o que permitiria – no entendimento deles – Arruda buscar novo partido.


Pela Lei Eleitoral, um candidato tem que estar filiado a um partido a pelo menos um ano das eleições. O governador teria ouvido dos advogados que poderia disputar as eleições de 2010 se pedisse desfiliação e que, para sair candidato, só precisaria evitar o impeachment e se manter no governo do Distrito Federal. As alegações para a desfiliação, a serem defendidas no Tribunal Superior Eleitoral, seria o da incompatibilidade entre ele e a legenda da qual está se desligando. Se julgada procedente pelo TSE, Arruda sairá sem ônus do DEM.


A princípio, continua marcada para amanhã a reunião da executiva do DEM para selar o destino de Arruda no partido. O governador tinha até o final de hoje para apresentar sua defesa à legenda e lutava na Justiça para adiar o encontro da legenda.


Ontem, Arruda entrou com mandado de segurança no TSE pedindo a suspensão do processo interno aberto pelo DEM. Arruda alegava que faltara prazo para sua defesa – o partido lhe concedera oito dias para explicações. Se o TSE acatar o pedido de Arruda – afinal, mesmo com ele anunciando sua saída do DEM, o mandado no Tribunal continua sob análise –, a reunião da legenda ficará suspensa até que se julgue o mérito da solicitação.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado