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Brasília

Administração planeja prevenção a queimadas no período de seca em Brasília

Arquivo Geral

09/05/2015 13h26

Preocupada com a proximidade do período de seca em Brasília, em que a estiagem e a baixa umidade fazem aumentar os riscos de queimadas em áreas de preservação ambiental, a Administração Regional da Candangolândia, do Núcleo Bandeirante e do Park Way reuniu representantes de órgãos públicos e da comunidade para debater, planejar e organizar os esforços no combate e na prevenção aos incêndios florestais. O tema é especialmente sensível na região, que tem extensa área verde suscetível ao fogo.

Fruto da parceria com o Grupamento de Bombeiro e Proteção Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar de Brasília, o encontro resultou na criação de um grupo de trabalho que vai executar as ações . Entre elas, estão a realização de palestras, oficinas temáticas e campanhas educativas para a comunidade, com apoio de escolas e associações da região, além de reforço na fiscalização.

A reunião contou com a participação da Secretaria do Meio Ambiente, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Defesa Civil, do Jardim Botânico de Brasília, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), da Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília.

“Essa troca de experiências, envolvendo comunidade e instituições, é fundamental para atingirmos o objetivo de eliminar ou reduzir drasticamente as queimadas e incêndios florestais na região,” comenta o administrador regional Roosevelt Vilela. “Conseguimos juntar todas as entidades responsáveis, facilitando o diálogo”, comemora o comandante do grupamento, coronel Glauber Anderson Martins de La Fuente.

 

Capacitação

Também participaram do encontro representantes da União Rural Vargem Bonita e do Núcleo Rural Córrego da Onça, além de moradores da região. O presidente do Brasília Country Clube, Francisco Julho de Souza, se dispôs a capacitar cerca de cem funcionários da instituição para que eles se tornem multiplicadores no combate a incêndios na época da seca.

Além dos incêndios florestais, um dos focos do trabalho de combate ao fogo são os solos conhecidos como turfas. Comuns em áreas de várzea, caso das Quadras 15, 16 e 18 do Park Way, eles são formados por musgos e restos de vegetação em decomposição que pegam fogo facilmente durante períodos de estiagem.

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