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Brasil

Coronel Pantoja, condenado pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, morre em Belém

No Massacre, 19 trabalhadores sem terra foram assassinados em 1996. Além de Mário Pantoja, o major José Maria Pereira Oliveira também foi condenado

Redação Jornal de Brasília

12/11/2020 12h18

Mário Pantoja, ex comandante do 4° Batalhão da Polícia Militar, morreu na última quarta-feira, 11. Pantoja foi condenado a mais de 150 anos de prisão pelo Massacre Eldorado dos Carajás, onde foram assassinados 19 trabalhadores sem terra, em abril de 1996, no sudeste do Pará.

O coronel foi condenado pela execução dos trabalhadores rurais e cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

O Massacre de Eldorado

O confronto com policiais ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás.

Mario Pantoja era o comandante da operação da Polícia Militar encarregada de liberar o tráfego no trecho conhecido como “Curva do S” na rodovia PA 150, no sul do Pará. O local estava ocupado por cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais ligados ao MST, que reivindicavam terras para a reforma agrária.

O confronto com policiais ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás e, além de bombas de gás lacrimogêneo, a polícia atirou contra os manifestantes.

Dos 155 policiais que participaram da ação, Mário Pantoja e José Maria de Oliveira, comandantes da operação, foram condenados a penas que superaram os 150 anos de prisão.

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