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Vinhos e Vivências
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Vinho e jazz no Istambul Cozinha e Bar

Qual é a sua trilha sonora favorita quanto está degustando um bom vinho?

Cynthia Malacarne

05/08/2022 10h39

Foto: Divulgação

Qual é a sua trilha sonora favorita quanto está degustando um bom vinho? Sem sombra de dúvida, o jazz estará dentre os ritmos mais escutados. Pensando nisso, o Istambul Cozinha e Bar lançou o projeto “Quarta in Jazz”, com o guitarrista Juninho di Sousa. Músico bastante requisitado para diversos trabalhos, seja como guitarrista ou produtor, Juninho se apresentará com seu trio formado por Aelton di Sousa no contrabaixo e Patrick Rocha na bateria. No repertório, além de clássicos do jazz, o trio traz releituras de sucessos da música Pop, passando por Stevie Wonder, Michael Jackson e Beatles, com muita criatividade e bom gosto.

Com o apoio da Importadora Del Maipo, a casa terá uma seleção de vinhos que estarão à disposição por preços especiais para harmonizar com as opções que o restaurante oferece. É uma ótima oportunidade para degustar um vinho ao som de uma boa música.

Uma dica é optar pelo menu do Brasília Restaurant Week, que dá direito a entrada, prato principal e sobremesa por R$ 78,90.

Local: Istambul Cozinha Bar
Endereço: CLS 215 BL A loja 3 Asa Sul
Reservas: WhatsApp: (61) 3223-5892
Instagram: @istambulcozinhabar
Produção: Somma Entretenimento @somma_entretenimento

Granja União, vinho brasileiro com história

Cada vez mais as vinícolas brasileiras estão a investir em tecnologia e tendo como objetivo principal entregar ao consumidor um vinho de qualidade. A marca Granja União, hoje administrada pela Cooperativa Vinícola Garibaldi, foi a primeira no Brasil a elaborar um vinho varietal, ou seja, elaborado com apenas uma variedade de uva.

Assim como a Cooperativa Vinícola Garibaldi, a marca Granja União nasceu em 1931 para, juntas, fazerem história. A criação da primeira serviu para socorrer os produtores rurais de Garibaldi, transformando a organização numa das vinícolas mais premiadas do país. Já a segunda marca estabeleceu um novo parâmetro qualitativo aos vinhos brasileiros por ser pioneira na elaboração do primeiro varietal brasileiro.

Os vinhos Granja União se caracterizam por serem jovens e macios, elaborados para atender ao perfil do novo consumidor de vinhos. Tais qualidades o posicionam como uma das marcas de entrada da cooperativa, de forma estratégica. Para obter um paladar agradável – e, assim, mostrar ao novo consumidor que degustar um vinho fino seco é uma agradável experiência a qualquer um –, essa linha é elaborada por meio de uma técnica conhecida por termovinificação.

Nesse processo, o período em contato do mosto com a casca é reduzido pela ação do calor. “Isso traz leveza à bebida. A maciez no paladar não é resultado do açúcar, e sim do processo”, explica o gerente de marketing da cooperativa, Maiquel Vignatti. Em outras palavras, isso quer dizer que tanto entre os vinhos secos quanto nos exemplares suaves da família Granja União, a maciez no paladar será a mesma. “São vinhos fáceis de beber, sendo direcionados ao novo consumidor e também a consumidores regulares.

Hoje, a cooperativa produz oito tipos de vinhos desse antológico rótulo, sendo cinco tintos – Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Cabernet Franc e Cabernet Franc Suave –, dois brancos – Malavasia Suave e Riesling – e um rosé – Merlot Rosé, último lançamento da marca, apresentada ao mercado no ano passado.

Os vinhos Granja União trazem aromas mais frutados. “São produtos que expressam características de vinhos do Novo Mundo”, analisa Vignatti. Esse acento aromático ganhou, recentemente, um reconhecimento através de uma nova identidade visual.
Os vinhos brancos da marca passaram a ostentar elementos florais no rótulo, numa comunicação mais direta e objetiva com seu público-alvo, os novos consumidores.

O preço sugerido para esses vinhos é a partir de R$ 23,90, e podem ser adquiridos pelo site da Cooperativa Vinícola Garibaldi.
Importante ressaltar que ao adquirir um Granja União você não beberá apenas um vinho, mas estará degustando a própria história da vitivinicultura brasileira.

Provei e aprovei

A partir de hoje, vou publicar toda semana um vinho que provei e aprovei. Nesta seleção irei considerar preço, qualidade, aromas, sabores, particularidades da casta ou região produtora e a história da vinícola.

Nesta semana, o vinho que me surpreendeu foi o Courmayeur, lambrusco frisante (Garibaldi, Rio Grande do Sul). Você já provou um lambrusco frisante? Muitas pessoas têm preconceito em relação a esse vinho, porque houve uma época em que o mercado brasileiro foi invadido por vinhos lambrusco de baixa qualidade, mas na Itália é um vinho muito consumido e que possui o seu valor.

Originário da região Emilia-Romagna, na Itália, Lambrusco é mais do que uma casta, é uma família de uva tinta utilizada para a elaboração de vinho espumante tinto. É um dos mais antigos vinhos produzidos na Itália, remonta à idade do bronze. Há estilos de lambrusco seco e doce, e a coloração pode variar de vermelho claro a roxo escuro. É tipicamente elaborado como frizante, ou seja, levemente gaseificado, com aromas frutados, boa acidez, às vezes salino e tânico.

O lambrusco da vinícola Coumayer é um dos poucos hoje elaborado no Brasil. As mudas desta casta vieram da Itália há muitos anos. É um vinho frutado, com ótima acidez, não é seco, é doce, mas a acidez não o deixa enjoativo. Harmonizei este vinho com os caramelos da @eucaramelobh e ficou incrível! Também combina com queijo parmigiano reggiano e diversas sobremesas, especialmente com morango.

Onde encontrar? Na loja de vinhos e wine bar Más Vino, na CLS 306 Asa Sul, e o preço é R$ 56,00. Para quem aprecia vinhos e quer provar algo diferente e interessante, essa dica é quente!

Foto: Cynthia Malacarne (@cynthia_malacarne)

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