Na edição anterior do podcast Muito prazer, Luisa Miranda, conversei sobre não-monogamia com o Caio Cunha, que nos trouxe suas motivações e desafios sobre esse modelo de relação. Mas, como um dos objetivos do meu trabalho é propor reflexões e trazer questionamentos a cerca dos diferentes pontos de vista, considerei de grande importância também convidar alguém que pudesse fazer esse contraponto e bater um papo com a gente sobre a monogamia.
Salomão Arcos, 34 anos, é o convidado desta semana. Inicialmente, havia chamado sua esposa para falar, visto que seria interessante também o ponto de vista do gênero oposto. Entretanto, ele foi indicado pela esposa para abordar sobre a temática da vez, deixando-a não somente orgulhosa pela forma como conduziu o assunto, assim como feliz por se relacionar com um homem como ele. Ponto relevante que foi trazido por Salomão durante o programa: ele e sua esposa são protestantes e congregam na Igreja Batista.
Durante o programa Salomão trouxe argumentos muito interessantes sobre sua escolha pela monogamia, dentre eles, alguns em especial se destacaram:

– Segurança emocional: quando existe uma base de confiança e compromisso mútuo, há mais segurança emocional para ambos os parceiros.
– Intimidade mais profunda: com o foco exclusivo um no outro, há espaço para desenvolver uma intimidade emocional e física mais profunda ao longo do tempo;
– Estabilidade: relações monogâmicas tendem a ser mais estáveis e previsíveis, proporcionando um ambiente seguro para o crescimento pessoal e familiar;
– Foco nos objetivos comuns: casais monogâmicos, muitas vezes, compartilham objetivos de longo prazo, como carreira, família e crescimento pessoal, o que pode fortalecer o compromisso e a colaboração mútua;
– Facilidade na criação dos filhos: em uma relação monogâmica estável, há um ambiente mais consistente e previsível para a criação dos filhos, com ambos os pais geralmente assumindo responsabilidades parentais compartilhadas;
– Menos complexidade emocional: evita-se potenciais complicações emocionais, como ciúmes intensos e rivalidades, que podem surgir em relacionamentos não-monogâmicos.

Entretanto, apesar dos pontos acima citados, Salomão ainda traz a importância do papel do homem em cumprir com suas responsabilidades, visto que o que tem “queimado o filme” de relações monogâmicas nem é a relação em si, mas o caráter daquela pessoa com quem se relaciona.
Quer saber mais sobre esse bate-papo? Então, confira o episódio completo!
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