- Um grupo de alunos do Curso de Veterinária do UniCeub desenvolveu uma pesquisa sobre os cães guias, animais escolhidos e treinados para ajudar na mobilidade de pessoas com deficiência visual. Vale lembrar que durante a 1ª Guerra Mundial, ocorrida nos anos de 1914-1919, um médico alemão resolveu treinar cães de guerra para os soldados que sofreram perdas visuais significativas por conta da ação de gases tóxicos no campo de batalha.
- O sucesso da iniciativa de inclusão e mobilidade de pessoas com deficiência visual foi tão grande que acabou fazendo com que várias escolas de formação de cães guia fossem criadas. No ano de 1999, o projeto foi debatido e entrou na pauta do governo do DF. Com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF e da INTEGRA, sucedido pela Associação Brasiliense de Ações Humanitárias, o Projeto Cães Guia para Cego teve início na capital.
- De acordo com a pesquisa do grupo de estudantes, em 20 anos de atuação do projeto foram entregues 52 cães guias para pessoas do DF e de outros estados do Brasil. Atualmente existe a estimativa que mais de 500 pessoas estejam na fila para conseguir um cão guia. Nos estados do Centro-Oeste e no DF não existe nenhuma organização que forme cães guias. Em 2016 foi entregue o último cão formado no projeto para cegos do DF.
- Desde então as dificuldades enfrentadas pelos coordenadores levaram, em março deste ano, a encerrar oficialmente as atividades do Projeto. Alguns poucos animais ainda estão sendo cuidados por Lúcia Campos, antiga coordenadora da ONG. São animais que estão aposentados, sem condições de servir como cão guia, mas que merecem o tratamento e o respeito de quem fez a sua parte para transformar o mundo em um lugar melhor.
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