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Histórias da Bola
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Primeirões do Ceub no Brasileiro

Arquivo Geral

02/02/2018 20h27

O Ceub havia feito uma boa etréia no Campeonato Nacional-1973, empatando, por 0 x 0 com o favoritíssimo Botafogo, em 25 de agosto de 1973, no Pelezão – tarde de glória do goleiro Rogério.

Animado pelo que fora um “grande feito” do futebol candango, o time azul-laranja saiu para o seu segundo jogo, quatro dais depois, diante do Coritiba, no então Estádio Belfort Duarte, atual Couto Pereira, a casa do adversário, em Curitiba. E segurou o anfitrião no primeiro tempo. Na fase final, perdeu a chance de matar o jogo, com o termômetro marcando cinco gaus centígrados na noite curitibana. E pagou caro: a cinco minutos do final da pugna, o zagueiro Cláudio Marques venceu o goleiro Rogério, em cobrança de falta.

Quando nada, a estreia da chamada “Acadêmica do Planalto” em prélios do Brasileirão, longe do DF, registrou o primeiro gol da rapaziada na maior disputa do futebol continental e, também, o primero fora de casa. Péricles Carvalho foi quem escreveu a história. Aos cinco minutos do segundo tempo, todo o ataque ceubense tramou jogada e um dos pés do “Pezão” (apelido de Péricles) mandou chulé na rede: 1 x 1.

Os primeiros 45 minutos haviam sido sem trablho para o garoto do placar. Iniciado o segundo, com “umzinho” no relógio do árbitro Jefferson de Freitas, Dreyer embebedou as redes candangas. Quando o placar foi igualado, o treinador do Coritiba, o estrategista Elba de Pádua Lima, o Tim, não admitiu ver o (apelidado) “Coxa Branca empatando com time de Brasília. Mandou Krugger para o jogo, a fim de ganhar mais força ofensiva, e avançou o lateral-direito Orlando “Lelé”, tornando-o um autêntico ponteiro.

Aos 19 da etapa final, o treinador do Ceub, João Aavelino tirou Valmir e lançou Renê, que tranquilizou mais a moçada, candenciando o jogo de meio do campo. E não foi que Renê quase emplaca? Recebeu lançamento, por Cláudio Garcia, mas “conseguiu” perder um gol incrível, olhos nos lhos com o goleiro. Pagou pelo erro assistindo aquela bola parada batida por um outro Cláudio entrando pelo ângulo superior direito da baliza ceubense e prejudicando o cartaz de Rogério.

O jogo rendeu Cr$ 48 mil, 369 mil cruzeiros (moeda da época) e o Ceub alinhou: Rogério; Oldair Barchi, Paulo Lumumba, Emerson Braga e Rildo (ex-Botafogo e Santos); Jadir (ex-Grêmio-RS), Péricles e Xisté; Dario “Paracatu”, Cláudio Garcia (ex-Fluminense) e Valomir (Renê). O Coritiba foi: Jairo; Orlando “Lelé”, Cláudio Marques, Oberdan e Nilo; Hidalgo, Dreyer e Leocáio (Dito Cola): Sérgio Roberto (Krugger), Zé Roberto e Aladim.

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