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Histórias da Bola
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O “REI” ANTES DO 10

Arquivo Geral

13/11/2017 12h55

1 – Pelé tornou o número 10 uma mística no futebol mundial. Após as suas apresentações na Copa do Mundo-1958, todo atleta, de qualquer time do planeta, queria usar aquela numeração. Mas o “Rei do Futebol” nem sempre foi o 10 da Seleção Brasileira e do Santos.
2 – Em seus primeiros dois jogos pelo escrete nacional, diante dos “hermanos” argentinos, respectivamente, em 7 e 10 de julho de 1957, pela Copa Roca, quem usava a jaqueta ainda não famosa era o meia corintiano Luisinho, isto é, Luiz Trochillo. Depois daquilo, Pelé jogou 20 minutos, contra os paraguaios, em 4 de maio de 1958, e mais 44, contra a Bulgária, dez dias depois, vendo o flamenguista Dida começar a partida na vaga que seria sua durante o Mundial da Suécia.
3 – Diz a lenda que Pelé ganhou a camisa 10 canarinha porque a então CBD-Confederação Brasileira de Desportos não encaminhara a relação numérica dos seus atletas à FIFA, para o Mundial da Suécia. Então, um uruguaio servidor da entidade os numerou como quis. No entanto, Zagallo afirma que os jogadores foram numerados para a Copa seguindo o número de suas maletas, e a de Pelé era a 10.
4 – Históri&lendas à parte, Pelé jogou mais duas partidas pelo escrete nacional sem usar a camisa 10: em 6 de maio de 1960, contra o Egito, o roupeiro entregou a “desejada” para o botafoguense Quarentinha, e, em 26 de abril de 1970, quando o adversário era a Bulgária e o camisa 10 Tostão.
5 – Por ser o “Rei do Futebol” e ter milhões de fãs, por toda parte, fotografias de Pelé ajudavam, tremendamente, a vender revistas, antigamente. Com a chegada da Internet, muitos sites fazem retrospectivas dos antigos “clics no crack”, para aumentar a sua visibilidade e, consequentemente, negociar mais anunciantes. Para atrair os leitores,m poster de Pelé foi um dos primeiros chamarizes.
6 – Por isso, Pelé não é “rei” só do futebol, mas do marketing, também. Tem associado a sua imagem a centenas de produtos, tornando-se um dos divulgadores mais fortes do mundo. Cálculos de analistas do mercado publicitário dizem que a marca do craque valerá R$ 600 milhões, pelas próximas duas décadas. Nesse campo, Pelé é, também, camisa
7 – De acordo com revistas especializadas em cifras, ele acumula R$ 30 milhões anuais, anunciando produtos, que já foram de pilhas a tapetes, passando por quase tudo o que já foi para as prateleiras do planeta. E não cobra menos de R$ 2 milhões por anúncio. Em 1982, Pelé divulgou as pilhas Ray-O-Vac, por por ocasião da Copa do Mundo. Os torcedores vascaínos passaram a chamar “as amarelinhas” de “Ray-O-Vasco”, alegando que o “Rei” se dizia torcedor vascaíno, no futebol carioca.
8 – Pelo livro intitulado “Pelé – Minha Vida em Imagens”, o “Rei do Futebol” conta que gritou para o lateral-esquerdo Nílton Santos passar-lhe a bola, quando ele marcou o gol que deixou o placar em Brasil 3 x 1 Suécia, durante a final da Copa do Mundo-1958, contra o adversário anfitrião – o placar final foi 5 x 2.
9 – Lançado, em maio de 2010, pela Cosac Naif, no formato de “scrapbook”, são 100 páginas, contendo 109 ilustrações. Na época do lançamento, custava R$ 140,00. Hoje, quem o achar, em algum site pela Internet, pagará bem mais do que isso, pois já virou raridade.

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