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Histórias da Bola
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Gamma

Arquivo Geral

19/12/2017 19h49

O Gama despediria-se do Campeonato Brasileiro da Série-A-2001, enfrentando o paulista Botafogo, de Ribeirão Preto. Era costume do “Periquitão” vender ingressos, antecipadamente. Naquela semana, o torcedor levou um susto: o nome do clube estava grafado com duas letras “MM”. Em vez de Gama, quem estava anunciado para ir ao gramado era o Gamma. Ninguem sacou o lance.

Pergunta daqui, dali, dacolá, o presidente Wagner Marques saiu com uma explicação que não cabia no registro civil do clube e, muito menos, na cabeça dos mais fanáticos adeptos do alviverde. Segundo ele, a empresa de consultoria Sport Arg lhe sugerira abandonar Gama e adotar Gamma, para o clube ganhar mais peso, com base na astroliogia e na numerologia.

Autor da ideia, o tarólogo e numerólogo Márcio Régis Fortuna, aos 29 de idade, disse a Wagner Marque que a soma das letras que formavam a palavra Gama era igual a 13, isto é, G valia 7, A= 1 e M= 4. Como haviam dois “A”, 7 + 2+ 4 somavam um número que só trazia dificuldades. Então, dobrando-se o “M”, o novo mapa astral “gammense” somaria 17.

Wagner foi na conversa do cara, segundo o qual o 17 valia volta por cima, subida de rampa. Somando-se o o “1” do A com o 7 do “G” se chegaria a “8”, o número do dinheiro. Assim, o “double M” levaria mais valor e energia para o Gamma, a longo prazo.

Que se saiba, nenhum torcedor torce para time projetado para vencer dentro de mais algumas tempo. Ele quer vitórias diárias. Se o time perder três seguidas, já quer botar o treinador pra fora. Então, o Zé da Galera passou a acusar a diretoria gamense de tentar tirar o vínculo do clube com a sua cidade, a a lembrar que, com um”M” apenas a rapaziada havia conquistado um penta candangos e um título do Brasileirão da Segundona. E pressiou tanto que o Gama chutou o Gamma pra fora e voltou voltou a ser Gama00020 – coisas do Gama.

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