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Histórias da Bola
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Flamengo – 122 anos de sucesso

Arquivo Geral

15/11/2017 14h43

O Flamengo comemora, hoje, 122 temporadas de vida no esporte brasileiro. Fundado, na verdade, em 17 de novembro de 1895, os seus criadores preferiram adotar por data oficial de aniversário o dia 15, para baterr com a data da proclamação da república.

De lá para cá, o clube rubro-negro tem vivido mais sucesso do que tropeços. Foi campeão de quase tudo o que disputou. Inclusive, em um iten é insuperável: dono do maior presidente da história dos clubes do país. Foi como elegeram Gilberto Cardoso. Em homenagem a ele, “Histórias da Bola” conta como o Fla conquistou uma dos mais indiscutíveis títulos. Vamos lá:

Quando os cariocas começaram a disputar campeonatos masculinos de bola ao cesto, em 1924, o Fluminense destacou-se, logo, ganhando cinco títulos, em oito disputados. A partir de 1932, o Flamengo avisou que entraria pra valer naquela corrida, conquistando o seu primeiro troféu. E mais três, seguidos, até 1935.

Depois do tetra, levou 13 temporadas para carregar um novo caneco de campeão. Fez um bi, em 1948/1949, mas o Grajaú Country Clube impediu-lhe o tri.

Com Gilberto Cardoso presidente, a ordem era recuperar a hegemonia. E a ordem foi cumprida. Em 1954, temporada de mais um tetra, Gilberto Cardoso viveu a sua última alegria com a rapaziada nas quadras, pois, no campeonato seguinte, uma cesta, por Guguta, no último segundo do jogo contra o Sírio e que valeu o penta, o seu coração não resistiu à emoção, como já lemos.

A temporada do tetra, de alegria completa de Gilberto, constou de 21 vitórias, em 22 jogos, e o sensacional total de 1.508 pontos no aro. No dia do título, ele estavas lá na quadra, posando para a fotografia do quadro campeão, ao lado dos atletas Dobinha, Artur, Mário Henrique, Algodão, Válter, Luisinho, Alfredo, Godinho, Guta e Zé Mário, além treinador Togo Renan Soares, o Kanela.

Nas partidas da temporada, o Flamengo só encontrou um pouco mais de resistência em cinco jogos: diante do Fluminense, nos dois turnos; contra o Vasco da Gama, no turno, e encarando o América e o Sírio Libanês, ambos no returno.

Confira a campanha: Flamengo 55 x 38 e 103 x 34 x Carioca Esporte Clube; 79 x 43 e 72 x 37 Tijuca Tênis Clube; 67 x 42 e 82 x 55 Grajaú Tênis Clube; 66 x 58 e 75 x 53 Vasco da Gama; 70 x 19 e 75 x 32 Sampaio; 52 x 25 e 73 x 33 Riachuelo Tênis Clube; 70 x 48 e 69 x 34 Botafogo; 66 x 41 e 71 x 58 América; 58 x 47 e 50 x 4 Fluminense; 51 x 31 e 45 x 39 Sírio e Libanês. No primeiro turno, marcou 711 pontos, contra 448 dos rivais, e mais 797, no returno, com os adversários, coincidentemente, fazendo os mesmos 448.

CESTINHAS

Foram estes os marcadores e suas partidas jogadas: Alfredo – 495 pontos em 22 jogos; Algodão – 221, em 21; Mário Hermes – 183, em 20; Godinho – 160, em 20; Artur – 148, em 18; Artur – 144, em 18; Zé Mário – 125, em 21; Dobinha – 84, em 21; Guguta – 40, em 13; Luisinho – 30, em 14; Tião – 24, em 8, e Válter Almeida, 2 pontos em um jogo. Dessa turma, Alfredo foi o segundo cestinha do campeonato, atrás apenas do vascaíno Édson, que encestou 525 pontos.

Na classificação final, o Fla teve 22 vitórias, em 22 jogos, seguido por: Sírio e Libanês – 18 vitórias e 4 derrotas; Fluminense – 15 x 7; Am´reica – 14 x 8; Vasco da Gama – 12 x 10; Atlético Grajaú e Grajaú Tênis – 10 x 11; Riachuelo – 8 x 14; Tijuca 5 x 17; Sampaio – 3 x 19 e Carioca – uma vitória e 21 quedas.

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