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Conheça Geoff Keighley, o criador do The Game Awards e do Summer Game Fest

Geoff Keighley já atraia olhares desde a adolescência, quando foi contratado para auxiliar na escrita do material para o Cybermania 94: The Ultimate Game Awards

Karol Scott Lucena

29/06/2022 18h06

Por Karol Lucena

Geoff Keighley nasceu no Canadá em 24 de junho de 1979. Estudou na University of Southern California. Já atraia olhares desde a adolescência, quando foi contratado para auxiliar na escrita do material para o Cybermania 94: The Ultimate Game Awards.

Jornalista de jogos eletrônicos e apresentador de televisão, antes dos seus 30 anos foi considerado pela NewsBios um dos melhores 30 jornalistas. Você pode já ter escutado falar dele por ter sido o produtor da Spike Video Game Awards ou um tal de The Game Awards. Mas se ainda não sabe do que estou falando, talvez lembre dele na apresentação da E3 Coliseum.

Nos últimos 20 anos, Geoff vem se tornando uma figura de extrema importância na mídia e personalidade na indústria dos videogames. Não só apresentando eventos televisionados e na internet, mas também se envolvendo com teatro, já que é um dos responsáveis pela peça The Last Of Us: One Night Live.

Percebendo uma mudança de cenário, em 2014, ele simplesmente fez tudo e criou o The Game Awards, premiação para a indústria de videogames, considerado por muitos como o “Oscar dos Videogames”, assistido por nada mais nada menos que 50 milhões de pessoas. Quando digo fez tudo, foi tudo mesmo: financiou, produziu e apresentou. Conseguiu parcerias apenas com a Rockstar Games, Playstation, Xbox, Ubisoft, Nintendo, EA, Valve, Activision e Warner Bros. Muitas empresas de comunicação entraram em contato se oferecendo para realizar as transmissões do evento, mas é claro que já sabemos o que isso gera: mudanças, e Geoff não estava disposto a perder sua liberdade de criação.

E de criação e produção Geoff entende, afinal trabalhou por longos anos na E3, mas em 2020, ele anunciava sua saída, o que mais a frente foi decisivo para o nascimento de outro grande evento. Também nesse ano, tivemos a pandemia e como sabemos, muita coisa foi cancelada, inclusive a E3. As empresas, com seus consoles e jogos para anunciar, foram em busca de uma solução, e quem eles procuraram? Isso mesmo! “Foram tempos assustadores com a pandemia. Não havia vacinas, mas havia um novo Xbox e um novo PlayStation saindo naquele ano. Portanto, era um excelente ano para os jogos”, disse.s

Não havia ninguém mais competente para tal feito. Foi então que surgiu a Summer Game Fest. Tudo que é feito em cima da hora, mas precisa ser bem feito, exige um trabalho muito grande, e aqui não foi diferente. O evento durou seus quatro meses, com lives, anúncios, revelações até de Engines como a Unreal Engine 5 e grandes apresentações feitas pela Playstation e pela Microsoft.

Mas se estávamos na pandemia, como tudo isso foi feito? Da casa dele mesmo, é isso. O cara mitou na stream, que contou com várias gambiarras e demonstrações diretamente de um quartinho vago na sua casa, onde ele apresentou o controle do Playstation 5 e a demonstração do DualSense. “Foi algo como construir um avião em pleno voo naquele ano. Mas nós aprendemos muito.”

Se você achou muito tempo um evento durar esse tempo todo, saiba que muita gente só lembra disso. Não podíamos exigir algo que ainda não estavam preparados né?! Por isso em 2021 as coisas mudaram, a produção estava mais preparada e o evento durou apenas o mês de junho.

O show estava se tornando algo melhor e semelhante ao The Game Awards, isso gerou alguns questionamentos, porém Keighley se pronunciou: “ Sempre há um debate no The Game Awards sobre o quanto deve pesar o lado da premiação no evento. Quantas estreias deve haver? Como equilibrar isso? A Summer Game Fest é apenas uma celebração total de notícias e anúncios de jogos? A gente sabe exatamente o que esperar.”

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