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Técnicos portugueses são maioria no país; enquanto craques brasileiros dominam em Portugal

A Série A bate recorde de técnicos estrangeiros – a maioria deles de Portugal – mas os times portugueses ainda dão preferência a atletas brasileiros

Marcondes Brito

06/05/2024 6h45

Reprodução/X

O Vasco que ontem perdeu para o Athletico mais uma vez sob o comando do interino Rafael Paiva, avançou entendimentos para contratar o português Álvaro Pacheco. Se for confirmada essa contratação de mais um profissional lusitano, a Série A do Brasileirão passará a ter 50% de técnicos estrangeiros, sendo seis portugueses e quatro argentinos.

Quem abriu o caminho para os portugueses no Brasil foi Jorge Jesus, responsável pela conquista da Libertadores de 2019 pelo Flamengo. Até hoje os flamenguistas sentem falta do “mister”. Mas atualmente, o treinador mais admirado do Brasil é Abel Ferreira, do Palmeiras.

E se, por um lado, os técnicos portugueses estão invadindo o Brasil, os jogadores brasileiros continuam sendo a “matéria prima” mais procurada pelos clubes de Portugal.

Segundo levantamento do Transfermakt, o Brasil é, por larga margem, o país estrangeiro com maior representação na Liga Portugal. Atualmente, são 108 os jogadores brasileiros que atuam no país, o que significa 36% dos estrangeiros na primeira divisão. No total, 22% dos futebolistas da Liga Portuguesa são brasileiros.

Ainda segundo o Transgermarkt, o atleta brasileiro mais valioso em Portugal é Evanilson, do FC Porto, que tem um valor de mercado de 30 milhões de euros. Outros muito bem avaliados são Galeno e Pepê (Porto), Marcos Leonardo e David Neres (Benfica), todos eles cotados no mercado a 25 milhões de euros.

O segundo país estrangeiro com mais jogadores no primeiro escalão do futebol luso é a Espanha, com 28 jogadores (9,3% dos estrangeiros) e, por isso, a uma considerável distância do Brasil.

Os treinadores do Brasileirão

Athletico-PR – Cuca (Brasil)

Atlético-GO – Jair Ventura (Brasil)

Atlético-MG – Gabriel Milito (Argentina)

Bahia – Rogério Ceni (Brasil)

Botafogo – Artur Jorge (Portugal)

Bragantino – Pedro Caixinha (Portugal)

Corinthians – António Oliveira (Portugal)

Criciúma – Cláudio Tencati (Brasil)

Cruzeiro – Fernando Seabra (Brasil)

Cuiabá – Petit (Portugal)

Flamengo – Tite (Brasil)

Fluminense – Fernando Diniz (Brasil)

Fortaleza – Juan Pablo Vojvoda (Argentina)

Grêmio – Renato Portaluppi (Brasil)

Internacional – Eduardo Coudet (Argentina)

Juventude – Roger Machado (Brasil)

Palmeiras – Abel Ferreira (Portugal)

São Paulo – Luis Zubeldía (Argentina)

Vasco – Rafael Paiva (interino) (Brasil)

Vitória – Léo Condé (Brasil)

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