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O time dos fracassados na Europa: Gabigol, Pedro, Kaio Jorge e agora Vitor Roque

Atacantes que saíram do Brasil com a expectativa de se transformarem em grandes estrelas mundiais, mas voltaram rapidamente

Marcondes Brito

14/10/2024 5h42

vitor roque

Reprodução/Instagram

No começo do ano, os gigantes europeus apontaram os holofotes para Endrick e Vitor Roque, dois jovens atacantes brasileiros que despontavam como “novos fenômenos”. A expectativa, claro é descobrir um sucessor para Ronaldo, o verdadeiro fenômeno brasileiro, que até hoje deixa saudades.

Endrick vai bem no Real Madrid, mas Vitor Roque é um fiasco. Depois de um começo decepcionante no Barcelona, foi emprestado ao Betis e vem sendo alvo de críticas, muitas críticas. O ex-atacante  do Athletico ficará cedido até junho de 2025, com opção de extensão por mais um ano. Aos 19 anos, o brasileiro foi titular em quatro dos sete jogos que fez, com apenas um gol.

Por enquanto o seu desempenho dá razão ao Barcelona. O jogador não aproveitou as duas oportunidades claras que teve no clássico contra o Sevilla, e o Betis espera uma versão mais eficiente do camisa 9 que o técnico Hansi Flick descartou no Barcelona.

O experiente técnico do Betis, Manuel Pellegrini, também demonstrou um certo desencanto, afirmando que “um camisa 9 tem que marcar gols”.

Mais um fracasso na Europa

Vitor Roque caminha para se transformar em mais um caso de fracasso de um jovem brasileiro no futebol europeu, juntando-se Kaio Jorge, Gabigol e Pedro – só para citar quatro camisas 9 que não deram certo por lá.

Kaio Jorje estava encostado na Juventus-ITA e atualmente joga no Cruzeiro; Gabigol fracassou na Inter-ITA e no Benfica-PORT; e Pedro não viu a cor da bola na Fiorentina-ITA.

Não por acaso, em 2022 surgiram alguns memes nas redes sociais de torcedores europeus comparando Kaio Jorge a Pedro e Gabigol, contabilizando seus números.

A comparação dos torcedores é recheada de ironias, porque, segundo os cálculos, Kaio Jorge, Pedro e Gabigol também ficaram sem marcar gols ou dar assistências nos sete primeiros jogos de suas equipes. Os memes diziam que eles eram os “atacantes 007” – uma bem humorada associação com o agente secreto dos cinemas -, com zero gol, zero assistência em sete jogos.

Quando Gabigol deixou a Inter para ser emprestado ao Benfica, em 2017, jornais como a “La Gazzetta dello Sport” expressaram o enorme alívio pelo fato de  o time de Milão não mais precisar contar com ele.

A situação de Pedro não foi muito diferente. Ao retornar para o Brasil e assinar com o Flamengo, ele contou momentos íntimos e de muita dificuldade quando estava na Itália: “Eu passei um momento muito triste na Itália”, desabafou quando chegou no Flamengo.

Vitor Roque agora está sendo cobiçado por clubes brasileiros. “Vem ser feliz aqui”, dizem os internautas. É sempre uma possibilidade.

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A coluna Futebol Etc na edição impressa do Jornal de Brasília, nesta segunda-feira (14/10)

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