O Palmeiras segue na liderança do programa Sócio-Torcedor com quase 200 mil associados, muito à frente de Grêmio e Atlético-MG, que completam o top-3. Mas o que causa uma certa estranheza na recente atualização do ranking é a ausência dos times mais populares do País, Flamengo e Corinthians, que – embora tenha cada um os seus programas em funcionamento – nem sempre expõem os seus números.
O que esses times têm a esconder? O Corinthians, que alguns anos atrás chegou a liderar durante meses essa estatística, agora não está com dados atualizados. Em julho, o Timão era o terceiro, com cerca de 116 mil adeptos. Da mesma forma, o Flamengo também não costuma “abrir o jogo”. Já houve um período que o Rubro-Negro mantinha suas operações separadas do Torcedômetro, que controla o ranking nacional. No mês passado o Flamengo era apenas o 5º colocado, com 103 mil.
Além de Flamengo e Corinthians, outros clubes que este mês não atualizaram números foram Criciúma, Atlético-GO, Athletico-PR, Cuiabá, Internacional e RB Bragantino. Das duas uma: ou é por falta de uma boa gestão ou porque têm vergonha dos seus próprios números.
Uma boa fonte de receita
O Sócio-Torcedor é uma grande fonte de renda para os times do Brasil e do mundo. Os associados custeiam uma mensalidade e obtém uma série de regalias, produtos e benefícios, como descontos em faculdades, cinemas, e, em alguns casos, a possibilidade de acesso gratuitos aos jogos, dependendo do projeto escolhido pelo clube.
Estima-se que existem 1,2 milhões de usuários ativos nesse tipo de plano em clubes das séries A e B do futebol brasileiro.
O top-10
- Palmeiras – 199.771 sócios
- Grêmio – 120.878 sócios
- Atlético – 100.000 sócios
- Cruzeiro – 81.917 sócios
- Bahia – 76.000 sócios
- Vasco – 63.681 sócios
- Botafogo – 62.295 sócios
- Fluminense – 55.175 sócios
- São Paulo – 52.572 sócios
- Fortaleza – 42.084 sócios
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