Neymar, ao retornar ao Santos, aceitou uma redução salarial significativa. Enquanto atuava pelo Al-Hilal, seu salário anual era de aproximadamente €160 milhões, o que equivale a cerca de R$ 960 milhões por ano, ou R$ 80 milhões mensais. No Santos, seu salário mensal será de R$ 1 milhão, representando apenas 1,25% do que recebia no clube saudita.
Para contextualizar essa redução, podemos compará-la ao salário de um senador brasileiro. A partir de 1º de fevereiro de 2025, o subsídio de um senador está fixado em R$ 46.366,19 mensais. Se um senador aceitasse receber 1,25% desse valor, seu novo salário seria de aproximadamente R$ 579,58 mensais.
Fazendo uma comparação com o salário mínimo nacional, que é de R$ 1.320,00, 1,25% desse valor corresponde a R$ 16,50. É evidente que uma redução para esse patamar tornaria inviável a subsistência de qualquer trabalhador que recebe um salário mínimo.
Portanto, a decisão de Neymar de aceitar uma redução salarial tão drástica é incomum e reflete motivações que vão além da remuneração financeira, possivelmente relacionadas ao desejo de retornar às suas raízes no futebol brasileiro e contribuir para o clube que o revelou.
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