A Copa Libertadores e a Sul-Americana definiram nesta quinta-feira (22) os classificados para as quartas de final, e, mais uma vez – a exemplo do que já havia acontecido em 2022 – ficou evidenciada a superioridade dos clubes brasileiros nos torneios da Conmebol.
Um detalhe curioso nas disputas “mata-mata” deste ano é que nenhum brasileiro foi eliminado por equipes de outros países. Os que caíram foram Grêmio e Palmeiras, na Libertadores (perderam para Fluminense e Botafogo, respectivamente); e o Bragantino na Sul-americana, em disputa direta com o Corinthians.
Desta forma, serão nove brasileiros na soma das duas competições. Para a próxima fase da Libertadores, classificaram-se Atlético-MG, Fluminense, Botafogo, São Paulo e Flamengo; e para a Sul-Americana, Fortaleza, Corinthians, Athletico-PR e Cruzeiro. São grandes as possibilidades de que tenhamos novamente duas finais envolvendo apenas equipes do nosso pais.
Recorde-se que, em 2021, Athletico e Bragantino decidiram a Sul-Americana; enquanto Palmeiras e Flamengo brigaram pelo título da Libertadores.
A grana fala mais alto
Analistas econômicos avaliam que a crise que se abate sobre as principais economias da América do Sul se expressa também nos estádios de futebol. No ano passado, com o título do Fluminense, em cima do Boca Juniors, o futebol brasileiro chegou a sua quinta conquista consecutiva da Copa Libertadores, evidenciando o enfraquecimento de argentinos e uruguaios. Os times argentinos enfrentam dificuldades, sobretudo por conta da fragilização financeira do governo Milei, o que os insere em uma realidade completamente diferente de quando eram dominantes no continente, entre os anos 1960 e 1990.
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