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Futebol ETC
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Muito prazer, Carlo Ancelotti. Esta é a Copa do Brasil

Técnico da Seleção Brasileira assistiu a vitória do Cruzeiro sobre o Galo por 2 x 0

Marcondes Brito

28/08/2025 5h17

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Reprodução

Nesta quarta-feira (27), o técnico Carlo Ancelotti pode conhecer de perto a Copa do Brasil. E sua estreia como espectador da competição não poderia ter sido mais simbólica: no Mineirão, assistiu ao clássico entre Cruzeiro e Atlético Mineiro, onde os dois jogadores que ele próprio convocou para a Seleção Brasileira — Fabrício Bruno e Kaio Jorge — foram justamente os autores dos gols da vitória cruzeirense por 2 a 0. Um cartão de visitas perfeito para mostrar ao treinador italiano a força, a emoção e a imprevisibilidade de um torneio que, além de prestígio esportivo, distribui mais de R$ 100 milhões ao campeão, reforçando seu peso também no campo financeiro.

Se em Belo Horizonte o Cruzeiro celebrou o fim de um jejum de sete partidas sem vencer o maior rival, com direito a polêmicas em campo e nas arquibancadas, a quarta-feira de quartas de final da Copa do Brasil reservou ainda mais emoções em outros palcos. Em Curitiba, o Corinthians venceu o Atlético Paranaense por 1 a 0 com mais uma atuação decisiva de Gui Negão, atacante de 18 anos que marcou pelo terceiro jogo consecutivo e se firma como revelação. Outro protagonista foi o goleiro Hugo Souza, também chamado por Ancelotti para a Seleção, que fez defesas milagrosas, irritou os adversários e terminou a noite sendo alvo de um torcedor que invadiu o gramado para tentar agredi-lo — uma cena lamentável, mas que mostra o quanto sua atuação foi determinante.

No Rio de Janeiro, Vasco e Botafogo empataram por 1 a 1 em São Januário, num clássico de muita disputa e equilíbrio, que poderia ter levado ainda mais público se tivesse sido marcado para o Maracanã. Dentro de campo, porém, não faltou emoção, e o resultado deixou a decisão aberta para a volta.

A rodada das quartas será completada nesta quinta-feira com Bahia x Fluminense, em Salvador. Os confrontos de volta acontecerão apenas após a Data Fifa, nos dias 10 e 11 de setembro, quando serão conhecidos os semifinalistas.

A primeira impressão de Ancelotti não poderia ser mais fiel ao espírito da Copa do Brasil: jogos intensos, rivalidade em alto nível e jovens talentos dividindo espaço com atletas consagrados. Um torneio que é, ao mesmo tempo, vitrine esportiva e mina de ouro — atributos que ajudam a explicar por que, a cada ano, a competição se torna mais valorizada e central no calendário do futebol brasileiro.

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