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Futebol ETC
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Foi um fracasso na Copa América que impulsionou a conquista do penta, lembra disso?

Em 2001, a Seleção era dirigida por Felipão e deu um vexame ainda maior do que o time de Dorival. Um ano depois foi campeã do mundo

Marcondes Brito

15/07/2024 6h02

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Reprodução/Instagram CBF

Para quem acompanhou com má vontade pela TV a vitória da Argentina sobre a Colômbia, na decisão da Copa América, eis que descobrimos alguns “sinais” que podem renovar a esperança na Seleção.

Claro que a nossa participação na Copa América foi um fiasco, mas isso não significa “o fim do mundo” para o futebol brasileiro. Basta lembrar o que aconteceu pouco mais de duas décadas atrás, um ano antes da conquista do penta, na Coréia. 

Recorde-se que, na Copa América de 2001, disputada na Colômbia, tivemos um desempenho ainda mais vexatório. Naquela ocasião, o técnico já era o Felipão, que experimentava momentos tão ou mais angustiantes quanto Dorival Júnior. 

A Colômbia vivia literalmente em clima de guerra. As Forças Armadas Revolucionárias entraram em confronto com o governo e isso colocou em risco até a disputa do torneio. Para que se tenha uma ideia, o volante Mauro Silva, temendo ataques terroristas, desistiu de participar pouco antes do embarque, em pleno aeroporto. 

Antes de Felipão, o time chegou a ser dirigido por Luxemburgo e Emerson Leão. Mas o início de Felipão foi bem pior do que o de Dorival.

Igualzinho ao que acontece nos dias atuais, o Brasil estava mal nas Eliminatórias e a nova geração de atletas não empolgava o torcedor.

Derrota vergonhosa

Basta dizer que, no dia 23 de julho de 2001, perdemos de 2 x 0 para Honduras, e  fomos eliminados nas quartas de final. 

Sabe qual foi a nossa escalação naquele dia? Anote aí:  Marcos; Beletti, Juan, Luisão e Junior; Cris, Emerson, Eduardo Costa e Alex, Denílson e Guilherme. Entraram ainda Juninho Pernambucano, Jardel e Juninho Paulista.

Sim, jogamos desfalcados de várias estrelas, mas naquela época sobravam críticas também para os medalhões. Coisa do tipo:

“Rivaldo nunca funcionou bem na Seleção brasileira; Ronaldo só jogou seis minutos nos últimos dois anos; Romário sente o peso dos 35 anos”.

Na mídia, o que se discutia era algo muito semelhante ao que você leu na semana passada e que vai ler nos próximos meses: “o futebol brasileiro está em decadência”, ou “a nossa tática está superada”.

Bom, todos nós sabemos o que aconteceu na Copa do Mundo de 2002, não é? Então, vamos tentar retomar um pouco do nosso otimismo porque em 2026 tudo pode acontecer. 

Inclusive nada.

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A coluna Futebol Etc na edição impressa do Jornal de Brasília, nesta segunda-feira (15/7)

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