Aos 17 minutos do segundo tempo, o Al Hilal estava ganhando de 2 x 0 do Al-Riyadh, nesta sexta-feira (15), pelo “Sauditão”, quando o técnico Jorge Jesus chamou Neymar, que estava no banco, para entrar no lugar do baixinho Michael, ex-jogador do Flamengo (foto em destaque).
Pronto! Começou oficialmente a história de Neymar no futebol da Arábia Saudita. Uma história milionária, diga-se, porque o craque brasileiro assinou um contrato para ganhar 80 milhões de euros (R$ 430 milhões) por ano.
Essas contas já foram feitas muitas vezes pela mídia, mas vale a pena relembrar que o “menino Ney” fará jus a um salário de quase R$ 1,2 milhão por dia. Ou R$ 820 por minuto, dormindo ou acordado, jogando ou não.
Então, para ilustrar financeiramente como foi a estreia de Neymar pelo Al Hilal, vamos considerar que, nesta sexta-feira, o ex-jogador do PSG esteve envolvido no seu trabalho durante 96 minutos (incluindo os acréscimos), mesmo enquanto estava sentadinho no banco de reservas, e ganhou o equivalente a R$ 78.720,00.
Não é nada, não é nada, mas essa quantia equivale a quase o dobro do salário de um Senador da República, que é de R$ 44.008,52. Multiplicado por dois, daria pouco mais de R$ 88 mil.
Fenômeno midiático
Enquanto aqui no Brasil alguns comentaristas insinuavam que o “Sauditão” parece mais uma pelada entre solteiros e casados (sim, o nível técnico por enquanto está mais para futebol society), a estreia de Neymar causou um rebuliço na mídia internacional.
Em Portugal, o jornal ”A Bola” manchetou: ”Furacão Neymar já faz estragos na Arábia Saudita”.
Na Espanha, o diário Marca fez trocadilhos com as primeiras assistências do camisa 10: ”Neymar distribuiu presentes na Arábia”.
E na Itália, a ”Gazzetta dello Sport” disse que o craque fez um ”show imediato” no Al Hilal.
É exatamente por isso os príncipes árabes pagam salários exorbitantes a todas as estrelas do futebol mundial que estão sendo “recrutadas” por eles.
Acompanhe as atualizações da coluna “Futebol Etc” nas redes sociais, no Twitter e também no Instagram.