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E agora vêm aí o Jogos Paralímpicos de Paris; saiba por que  Brasil é uma potência mundial

Na história dos Jogos já conquistamos 373 medalhas, sendo 109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze

Marcondes Brito

11/08/2024 6h58

paralimpico

Reprodução/CPB

Os Jogos Olímpicos de Paris terminam neste domingo (11), mas a capital da França continuará como centro das atenções do esporte mundial porque, de 28 de agosto a 8 de setembro, serão realizados os Jogos Paraímpicos.

E o Brasil estará presente com uma delegação de 279 competidores, a maior da história, entre esportistas com deficiência, e mais 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Na foto em destaque, o nadador Phelipe Rodrigues, o maior medalhista paraolímpico entre os convocados para Paris. Ele já subiu 8 vezes no pódio.

Na história dos Jogos Paralímpicos, o Brasil já conquistou 373 medalhas (109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze), ou seja, está a 27 conquistas do seu 400º pódio no evento. Na última edição, Tóquio 2020, o país fez a sua melhor campanha com 72 medalhas no total, a mesma quantidade obtida nos Jogos do Rio 2016. Destas, 22 foram de ouro, superando as 21 de Londres 2012. Ainda foram mais 20 pratas e 30 bronzes no Japão.

Por que somos uma potência?

Foi a criação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em 1995 – logo após os Jogos de Barcelona (1992) – que começou a transformar o Brasil numa potência nos esportes paralímpicos. A partir da fundação do Comitê Paralímpico Internacional (IPC na sigla em inglês) em 1989, fez-se necessário que cada nação tivesse o seu comitê paralímpico e se filiasse ao IPC.

Evidentemente que a simples criação do CPB não seria suficiente para alcançar os objetivos traçados, não fossem as importantes parcerias firmadas com patrocinadores públicos e privados. Junte-se a isto a coordenação eficiente de recursos, liderança inspiradora, tomada de decisões estratégicas, comunicação clara e inovadora, motivação da equipe, acompanhamento de resultados e adaptação às mudanças. Foi essa gestão eficaz que contribuiu para o alcance de resultados tão extraordinários.

Os resultados começaram a aparecer a partir de Atlanta, em 1996, onde Brasil terminou em 37º lugar geral com 21 medalhas (2 de ouro, 6 de prata e 13 de bronze). Já no Rio de Janeiro, em 2016, apenas 24 anos depois, o Brasil terminou em 8º lugar, com 72 medalhas (14 ouro, 29 pratas e 29 bronzes).

E o salto de qualidade do país foi bem perceptível: 37º em Atenas-1992, 24º em Sydney-2000, 14º em Atenas-2004, 9º em Pequim-2008, 7º em Londres-2012 e 8º no Rio-2016. edição dos Jogos. Foram 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.

Este ano, em Paris, a premiação definida pelo CPB será de R$ 250 mil para medalhas de ouro, R$ 100 mil prata, e R$ 50 mil bronze.

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